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Moçambique/Sociedade: Moçambique em Alerta com a Mpox, Casos Confirmados Aumentam e Chegam a 29 em Três Semanas

utoridades reforçam a vigilância sanitária nas fronteiras, enquanto os testes e a deteção precoce mostram avanços face ao surto de 2022.

Moçambique registou mais seis casos de mpox nas últimas 24 horas, elevando para 29 o número total de infeções confirmadas nas últimas três semanas. Segundo o mais recente boletim da Direção Nacional de Saúde Pública, publicado este domingo, o país contabiliza ainda 170 casos suspeitos, mas sem registo de óbitos até ao momento.

Todos os novos casos foram confirmados na província de Niassa, concretamente no distrito de Lago, onde o surto está concentrado. Três novos suspeitos surgiram no mesmo período nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Maputo. As autoridades seguem atualmente 45 contactos diretos.

Os seis novos casos somam-se a outros seis confirmados no sábado, incluindo o primeiro registado na cidade de Maputo. Até agora, 28 dos casos pertencem à província de Niassa e um à província de Maputo.

Face à propagação, as autoridades intensificaram a vigilância sanitária nas áreas fronteiriças, com equipas de rastreio e testagem. “Não há neste momento restrição à mobilidade das pessoas e bens”, esclareceu Quinhas Fernandes, diretor Nacional de Saúde Pública, sublinhando o reforço da vigilância comunitária como estratégia eficaz para conter a doença.

Fernandes reconheceu os desafios da geografia moçambicana: “Temos fronteiras formais com vigilância, mas há muitos pontos não controlados que representam uma ameaça real.”

Apesar dos riscos, as autoridades garantem que o país está preparado para lidar com a situação, com capacidade para realizar até 4.000 testes localmente — mais de 150 já foram usados no atual surto. “Temos capacidade boa para fazermos a testagem. Pelo menos para o nosso país, está garantida”, afirmou Filipe Murimirgua, coordenador do Centro Operativo de Emergências em Saúde Pública (COESP).

Murimirgua realçou que o país está melhor preparado do que em 2022, graças à deteção precoce, à colaboração com países vizinhos como o Maláui e à expansão da capacidade laboratorial em todas as capitais provinciais. “Diria que ainda é subutilizada a nossa capacidade. Todos os casos que estão suspeitos são testados e conseguimos dar os resultados em tempo útil.”

A mpox é uma doença viral zoonótica identificada pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo. Na atual vaga na África Austral, foram notificados 77.458 casos e 501 mortes em 22 países desde 1 de janeiro de 2025.

O primeiro caso moçambicano foi registado em outubro de 2022, em Maputo. Desde então, o país tem desenvolvido uma estratégia de resposta mais eficaz, apostando na descentralização da testagem e na comunicação interinstitucional.

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