Durante a gravidez muitas mulheres contam que são confrontadas com alguns desejos. De acordo com estudos médicos, esse fenómeno ocorre por três razões conjugadas entre si.
A primeira é a questão emocional. Segundo o obstetra Abner Lobão Neto, da Universidade Federal de São Paulo, citado pelo site “Super Interessante”, o facto é recorrente na primeira gravidez em que a mulher apresenta mudanças corporais e comportamentais e os ainda desconhecidos papéis sociais e afectivos que a mulher exerce como mãe.
Muitas gestantes tem regressão psicológica, ficam infantilizadas e isso também muda hábitos alimentares, dando vontade de comer certas coisas.O segundo factor é o hormonal. O HCG (gonadotrofina coriônica humana) e o progesterona, hormônios que regulam as funções da gravidez, alteram o organismo e o apetite da mulher grávida. E por último, temos a falta de alguns nutrientes como factor para que algumas mulheres tenham certos desejos ou vontades especificas.
Mastigar gelo, comer areia, relva, carvão, sabonete, carnes cruas, são alguns desejos considerados comuns entre as mulheres grávidas, mas também há outros como certas frutas fora de época que caracterizam este momento.
Alguns cheiros não muito agradáveis e que podem ser até prejudiciais à saúde, como os repelentes, podem constar da lista de coisas que mulheres grávidas passam a gostar nesse período. Há casos de mulheres que até ração de cachorro já sentiram vontade de comer.
E a lista é infinita. Em geral os desejos vão amenizando com o decorrer do tempo e noutras gestações a mulher pode não sentir o mesmo. E algumas chegam a detestar o que consumiam na gravidez depois de darem à luz ou mesmo antes da gestação.
Por: Érica Januário