Mundo/Europa: recordes de temperatura já batidos

A Noruega, a Suécia, a Finlândia e a Dinamarca foram atingidas por uma vaga de frio extremo durante vários dias. Este fenómeno climático provocará geadas em toda a Europa a partir deste domingo.

Depois de ter vivido o ano mais quente da sua história, o Norte da Europa tem vindo a bater recordes de frio nos últimos dias. Nunca antes a capital norueguesa tinha registado temperaturas tão baixas como na noite de sexta-feira para sábado, 6 de janeiro de 2024: pela primeira vez na sua história, a cidade de Oslo passou várias horas abaixo da marca dos -30°C. Entre as 3 e as 4 da manhã, a estação florestal de Bjørnholt, no norte da capital, registou mesmo -31,1°C.

Na região da Lapónia, no extremo norte, em Kautokeino, a temperatura desceu para -41,6°C durante a noite. No final da semana, as escolas permaneceram fechadas em vários municípios do sul do país devido às dificuldades de deslocação após fortes nevões. A polícia avisou os condutores da região para não se sentarem ao volante e todos os comboios entre Oslo e Kristiansand (no sul) foram cancelados.

Até -43°C na Suécia

O caso norueguês não é isolado: uma vaga de “frio ártico” está a varrer o norte da Europa, provocada por um poderoso anticiclone proveniente da Rússia. E é a Suécia que regista os valores mais impressionantes. Na quarta-feira, 3 de janeiro, foi registada uma temperatura de -43,6°C no norte do país. Esta é a temperatura mais baixa registada em janeiro no país nos últimos 25 anos.

Na Finlândia, o país também foi paralisado por temperaturas historicamente baixas: um novo recorde de frio foi batido em Enontekiö (noroeste), onde o termómetro marcava -42,1°C, enquanto em Helsínquia as temperaturas rondavam os -15°C durante o dia e -20°C à noite. O tráfego ferroviário está também a sofrer numerosas perturbações e várias centenas de pessoas viram os seus canos de água congelados na cidade de Tampere, no sudoeste. Na Dinamarca, as condições meteorológicas extremas do fim de semana provocaram também engarrafamentos de trânsito com milhares de carros presos na neve durante dezenas de quilómetros, exigindo por vezes a intervenção do exército para socorrer os automobilistas.

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