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O parque de estacionamento do lendário circuito de Monza, no norte de Milão, foi transformado num centro de triagem para doentes Covid-19. A segunda vaga da pandemia deixou novamente os hospitais italianos sobrelotados.

De norte a sul do país faltam camas e profissionais de saúde. As ambulâncias estacionadas à porta do hospital de Nápoles são agora os quartos que faltam lá dentro para tratar dos doentes, como reconhece o chefe do departamento de doenças infecciosas.

“A situação actual do hospital Cotugno é que quase não temos mais camas disponíveis. Estamos a trabalhar intensamente, com sacrifício e a assumir uma grande responsabilidade, principalmente os funcionários e os enfermeiros. Ver os enfermeiros a correr, com o cilindro de oxigénio, para as viaturas paradas fora do perímetro do hospital para cuidar de pacientes deixa-me orgulhoso”, afirma Rodolfo Punzi.

A França tem mais infeções pelo novo coronavírus do que qualquer outro país europeu: 1,9 milhões de casos confirmados e quase 43 mil mortes. O número de internamentos por Covid-19 é maior agora do que na primeira vaga. Mas o confinamento está a refletir-se no número de casos. “Se considerarmos uma média de sete dias, observamos uma queda de 16%. Essa mudança deve ser interpretada de forma positiva, mas prudente”, sublinha o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

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“Nestes últimos dias, tivemos um internamento a cada 30 segundos e um internamento na UCI a cada três minutos. 40% das pessoas internadas nos cuidados intensivos têm menos de 65 anos. Isso é obviamente significativo, e o número de internamentos ultrapassou o pico de abril”, realça Castex.

A Suíça recorreu ao exército para reforçar a capacidade do sistema de saúde. 2500 militares vão ajudar médicos e enfermeiros até 31 de março do próximo ano. Nas últimas 24 horas, o país registou quase 7 mil novos casos e 93 mortes.

Por: Euronews

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