Ansiosamente aguardado pelo mercado, o Ferrari SF90 Stradale acaba de cumprir mais uma etapa no seu processo de pré-lançamento, a antecipar, igualmente, a entrada em produção, no final de 2020.
Ferrari de produção mais potente de sempre, o SF90 Stradale passeou-se, agora e pela primeira vez, pelas ruas do Mónaco, com o piloto monegasco da escuderia de F1, Charles Leclerc, ao volante.
A Ferrari recriou, no último domingo (24), a lendária curta-metragem “C´Était un Rendez-Vous” de 1976, do realizador Claude Lelouch.
Desta feita, contudo e passadas que estão quatro décadas sobre a filmagem original, a Ferrari decidiu trocar as ruas de Paris, pelas ruas do Mónaco. Filmando, precisamente, no fim de semana em que teria lugar o GP do Mónaco de Fórmula 1, e que este ano não se verificou, devido à pandemia de coronavírus.
Entretanto e com o início da produção das primeiras unidades a aproximar-se a passos largos, surgiram novos detalhes, relativos àquele que será o Ferrari de produção, mais potente de sempre.
Com um preço estimado de cerca de 450 mil euros, este novo híbrido, promete tornar-se um verdadeiro novo capítulo na marca do Cavallino Rampante.
O facto é que o Ferrari SF90 veio estrear uma nova plataforma. Arquitectura que combina um chassis construído em alumínio, de alta resistência, com secções e componentes estruturais, feitos em fibra de carbono.
No que toca às dimensões gerais, o novo Ferrari SF90, é mais longo 99 mm que, por exemplo, o F8 Tributo, isto com o intuito de ter mais espaço para acomodar um motor eléctrico, que se situa entre o V8 e a transmissão.
Para além deste último motor elétrico, o novo híbrido italiano contará ainda com mais dois. Situados no eixo dianteiro, cada um fica encarregado de uma roda dianteira, com o objetivo de ajudar à vetorização de binário.
Quanto à electricidade para estes motores, é obtida através de uma bateria, compacta, de iões de lítio, a anunciar uma capacidade de 7.9kWh.
Este conjunto de motores, dá ao novo modelo, a possibilidade de ser aquilo que jamais algum Ferrari pensaria poder vir a ser: silencioso. Já que, permitem propulsionar o SF90, em modo puramente eléctrico, por 24 km.
No que toca à propulsão garantida pelo bloco de combustão interna, a cargo do já conhecido V8 biturbo, o destaque vai para a tremenda renovação aplicada ao motor F154, que viu a sua cilindrada saltar dos 3902cc para os 3990cc. Graças, desde logo, à um aumento do diâmetro de cada um dos oito cilindros em V.
Resultado: 769 cv às 7500 rpm, com o corte de combustível a acontecer a umas ainda altas 8000 rpm.
Claro que, a potência total, não se fica por aqui, pois, a este valor, são adicionados mais 217, provindos dos três motores eléctricos. Assim, a potência total resulta em 986 cv e 799 Nm de binário, às 6000 rpm.
Já as prestações, são e como não poderia deixar de ser, fulminantes. Com o SF90 a levar apenas 2.5 segundos dos 0 aos 100 km/h, e 6.7 segundos para chegar aos 200 km/h. A velocidade máxima está fixada nos 342 km/h.
Outra das principais novidades que marca o novo Ferrari SF90, como um novo capítulo na marca, é a sua nova transmissão.
De oito velocidades, é de dupla embraiagem e pesa menos que a caixa de velocidades anterior. Mesmo contando com mais uma mudança, e tendo a capacidade para lidar com mais potência e binário.
Já as prestações, são e como não poderia deixar de ser, fulminantes. Com o SF90 a levar apenas 2.5 segundos dos 0 aos 100 km/h, e 6.7 segundos para chegar aos 200 km/h. A velocidade máxima está fixada nos 342 km/h.