Onze bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus

Pequim aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 158 casos nos últimos seis dias. Ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro voltaram a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.

A cidade implementou medidas extraordinárias para conter o surto detetado no principal mercado abastecedor da capital chinesa e está a testar funcionários de todos os restaurantes, universidades ou mercados.

Desde sábado, 356 mil testes de ácido nucleico foram realizados na capital chinesa, de acordo com as autoridades municipais

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Medidas de confinamento parcial implicam a suspensão de todas as aulas presenciais no ensino básico, médio e superior, e a recomendação aos residentes que trabalhem a partir de casa, enquanto as comunidades em áreas de “alto risco”, com casos confirmados, por exemplo, estão seladas e os moradores proibidos de se deslocarem.

Bibliotecas, museus e parques permanecem abertos, mas por tempo limitado e com capacidade não superior a 30% do limite.

As ligações aéreas a outras províncias foram suspensas e pessoas que residem em áreas de risco “médio-alto” ou funcionários e restante pessoal ligado ao mercado abastecedor estão proibidos de deixar Pequim.

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Além dos 21 casos detetados em Pequim, a China registou outras três infeções por transmissão local: dois na província de Hebei, adjacente a Pequim, e outra no município de Tianjin, a cerca de 120 quilómetros de Pequim.

Nas últimas 24 horas, o país diagnosticou ainda quatro casos oriundos do exterior na cidade de Xangai, a “capital” financeira da China, e nas províncias de Shaanxi e de Gansu, no centro e oeste do país, respetivamente.

A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.