MozLife

Publicite Aqui

Moçambique terá equipamento para previsão da seca

Em todas as zonas áridas do país haverá sistemas de aviso prévio da seca e indicação dos respectivos impactos. A iniciativa, que conta com o apoio do Programa Mundial de Alimentação e da União Europeia, vai permitir avaliar o tipo de intervenção a ser feita nos mesmos locais e o dinheiro necessário para assistir às famílias afectadas.

Quis a natureza que Moçambique estivesse na pérola do Índico e, devido à sua localização, está vulnerável a eventos extremos: seca, cheias, ciclones e outros.

Mas é a seca que se estende por mais tempo no país, sobretudo na região sul, onde o situação é considerada preocupanteSó para se ter uma ideia, este ano o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) está a assistir pouco mais 200 mil pessoas em 31 distritos áridos e semi-áridos.

Esses distritos, por conta da seca, não conseguem produzir comida, o que agrava a insegurança alimentar.

Para que a seca não chegue e encontre as famílias desprevenidas, assim como os que devem prestar apoio, o INGC, em parceria com o Programa Mundial de Alimentação e a União Europeia, está a desenvolver um sistema de aviso prévio à seca.

PUBLICIDADE

“A ideia” é permitir que os instrumentos assegurem a previsão de calamidades naturais. “Significa que vamos ter doadores que vão apoiar na base das previsões”, explicou James Lattimer, director-geral adjunto do Programa Mundial de Alimentação em Moçambique.

O que se pretende é fundamentalmente montar sistemas de pré-aviso nos distritos mais assolados pela seca e pequenas estações meteorológicas. Nesta fase inicial, serão abrangidos os da região sul do país e uma parte de Tete. O valor a investir no projecto ainda não é conhecido.

Além da falta de sistemas de aviso prévio, o país não dispõe ainda de conhecimento consolidado sobre a situação das zonas áridas e semi-áridas.

Entretanto, com o trabalho feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) e pelas universidades, “começámos a ter alguns passos científicos”, segundo Gabriel Monteiro, director-geral adjunto do INGC.

PUBLICIDADE

Esses passos, de acordo com o interlocutor, permitem ver que nível e intensidade da seca o país poderá registar num ou outro ano.

“Isso vai possibilitar a planificação das nossas acções, identificação de projectos nas zonas de problemas. Assim, pensamos que em Junho do próximo ano teremos esse documento elaborado e aprovado pelo Governo”, disse Gabriel Monteiro, optimista.

Neste momento, o Programa Mundial de Alimentação e a União Europeia dão assistência técnica para a instalação dos sistemas de aviso prévio nos distritos já identificados.

Fonte: O País

Feelnews

Notícias imperdíveis

Freshlyground - Afro Jazz Encounter
Freshlyground - Afro Jazz Encounter
const lazyloadRunObserver = () => { const lazyloadBackgrounds = document.querySelectorAll( `.e-con.e-parent:not(.e-lazyloaded)` ); const lazyloadBackgroundObserver = new IntersectionObserver( ( entries ) => { entries.forEach( ( entry ) => { if ( entry.isIntersecting ) { let lazyloadBackground = entry.target; if( lazyloadBackground ) { lazyloadBackground.classList.add( 'e-lazyloaded' ); } lazyloadBackgroundObserver.unobserve( entry.target ); } }); }, { rootMargin: '200px 0px 200px 0px' } ); lazyloadBackgrounds.forEach( ( lazyloadBackground ) => { lazyloadBackgroundObserver.observe( lazyloadBackground ); } ); }; const events = [ 'DOMContentLoaded', 'elementor/lazyload/observe', ]; events.forEach( ( event ) => { document.addEventListener( event, lazyloadRunObserver ); } );
Freshlyground - Afro Jazz Encounter
Freshlyground - Afro Jazz Encounter