O financiamento das operações de paz em África é crucial por ser um continente afetado pela proliferação de focos de terrorismo e extremismo violento », disse Polícia desaparecido em tsunami há 16 anos encontrado em hospital.
A chefe da diplomacia moçambicana falava durante uma reunião virtual do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.
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Para a governante, a emergência de « focos de terrorismo » em países africanos exige uma abordagem concertada, com a finalidade de proteger as populações face a um « fenómeno odioso ».
« Espalham terror, perpetrando massacres contra pessoas inocentes e promovem a destruição desenfreada de infraestruturas sociais e económicas », lamentou.
O fortalecimento da cooperação entre a União Africana e as Nações Unidas é apontado por Verónica Macamo como indispensável, mas a governante alerta também para necessidade de os países africanos honrarem com os seus compromissos, como membros da organização.
« Temos que encontrar mecanismo eficazes que garantam que os nossos países em África honrem os compromissos assumidos em relação ao Fundo da Paz da União Africana », frisou.
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As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique enfrentam, há três anos, grupos armados classificados como uma ameaça terrorista em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África para exploração de gás natural.
O conflito armado está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 670 mil pessoas deslocadas, sem condições básicas.
Entre junho de 2019 e novembro de 2020, algumas das incursões destes grupos em distritos mais a norte da província foram reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, mas a origem ainda está em debate.
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