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Empresário chinês Jack Ma doa 500 ventiladores a Moçambique

O empresário chinês Jack Ma, através da sua fundação, vai doar a Moçambique 500 ventiladores e um milhão de testes, anunciou hoje fonte oficial.

« A Fundação Jack Ma vai doar um milhão de ‘kits’ para testes e cerca de 500 ventiladores », disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Geraldo Saranga.

O porta-voz falava durante a conferência de imprensa de actualização dos dados sobre o impacto da covid-19 no país, que decorreu em Maputo.

Em finais de Março, num encontro com parceiros internacionais, Moçambique anunciou que para enfrentar a pandemia da covid-19 precisava de 700 milhões de dólares (643 milhões de euros), um montante que vai servir também para a construção de hospitais, tendo em conta que há distritos sem este tipo de estrutura no país.

No início deste mês, o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse que o executivo moçambicano se preparava para adquirir 300 ventiladores para o Sistema Nacional de Saúde, que conta actualmente com 50 máquinas.

O custo das referidas máquinas está orçado em 228,5 milhões de meticais  (3,1 milhões de euros) e será suportado por parceiros externos, segundo Adriano Maleiane.

Com um total de 34 casos confirmados desde 22 de Março, Moçambique vive em estado de emergência devido à covid-19 durante todo o mês de Abril, com escolas, espaços de diversão e lazer encerrados, proibição de todo o tipo de eventos e de aglomerações, além da suspensão da emissão de vistos.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África é de pelo menos 995, com mais de 19 mil casos registados, de acordo com a mais recente actualização dos dados da pandemia no continente.

Jack Ma, dono do grupo de comércio eletrónico Alibaba, doou cerca de seis milhões de equipamentos médicos, como máscaras e ‘kits’ de teste, aos países africanos para combaterem a pandemia da covid-19.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 150 mil mortos e infectou mais de 2,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 483 mil doentes foram considerados curados.

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