Celebridades: Robinho, encurralado, a Itália pede a sua extradição e emite um mandado de captura internacional

O jogador, que foi condenado pelo sistema de justiça italiano a nove anos de pressão por ter participado numa violação em grupo em 2013, é um refugiado no seu país.

A 19 de Janeiro, Robson de Souza (38), conhecido profissionalmente como Robinho, viu como todos os recursos à sua disposição se esgotaram face à sentença que o condenou em 2017 a nove anos de prisão por participar na violação em grupo de uma mulher de origem albanesa.

Quase uma década após os acontecimentos, o Tribunal de Cassação italiano confirmou a condenação do futebolista.

Agora, assim que Robinho não tiver mais argumentos para continuar a atrasar o processo, o Ministério Público de Milão solicita a sua extradição e emitiu um mandado de captura internacional para ele, para que o jogador – que já estava envolvido numa alegada agressão sexual numa discoteca de Leeds pouco depois de ter entrado para o Manchester City em 2009 – cumpra a sentença correspondente. Como é o caso do outro condenado no caso, o seu amigo Ricardo Falco.

“O único crime que cometi foi não ter sido fiel à minha mulher. Não cometi nenhum erro ao violar alguém, abusar de uma rapariga ou sair com ela sem o seu consentimento”, disse o futebolista numa entrevista ao UOL Esporte em 2020, onde negou repetidamente que o seu comportamento era inapropriado.

“Eu não tive relações sexuais com ela. Houve contacto físico com consentimento durante alguns minutos, mas não houve relações sexuais, não houve penetração, nada disso. Fui para casa”, disse o brasileiro, que assegurou que os seus amigos tinham efectivamente tido relações sexuais com a jovem, que tinha 23 anos na altura do incidente, embora “consensual”.

Irá ele cumprir a sua pena?

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Em qualquer caso, o problema agora é saber se Robinho cumprirá ou não a sua sentença. Como refugiado no seu próprio país, o futebolista tem a vantagem de a Constituição brasileira proibir a extradição dos seus cidadãos e parece improvável que o Brasil execute a sentença se o sistema judicial italiano solicitar a sua admissão numa prisão do país.

Actualmente, com a ordem internacional emitida, Robinho só poderia ser preso e disponibilizado às autoridades transalpinas se deixasse o Brasil e fosse preso num país que mantém um tratado de extradição com a Itália. Uma hipótese que também parece improvável.

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