As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), poderão cortar todos os custos fixos e negociar com as companhias de aluguer de aeronaves para protelar ou reduzir os encargos obrigatórios.
Falando ao programa Linha Directa da Rádio Moçambique, que abordou a operacionalização das medidas de execução administrativa no âmbito do estado de emergência que está a ser observado desde de 1 de Abril corrente no país, o director-geral das LAM, João Carlos Pó Jorge, disse que a companhia tem de pagar os salários, rendas e aluguer de aeronaves, que é o mais caro, e esses custos são fixos.
“As companhias aéreas em geral, estão a ir buscar apoio financeiro de uma forma ou doutra, e nós teremos de arranjar, de alguma forma, esse apoio. Obviamente, o primeiro passo que podemos dar é cortar todos os custos fixos e negociar com as empresas para protelar ou reduzir esses custos obrigatórios”, declarou.
Desde ocorrência do vírus as receitas da LAM reduziram de 8 milhões de dólares norte-americanos para um milhão por mês.
A companhia aérea moçambicana transportava com 40 mil passageiros por mês, número que reduziu para cerca de 12 mil, e suspendeu cerca de 200 voos regionais internacionais, o que está a comprometer, de certa forma, o funcionamento e sustentabilidade da empresa.
Pó Jorge apela às empresas moçambicanas para estarem preparadas para se recuperar dos efeitos negativos causados pelo impacto do novo coronavírus porque elas serão necessárias após esta fase.