O Oklahoma City Thunder, liderado pelo MVP canadiano Shai Gilgeous-Alexander (29 pontos e 12 assistências na final), garantiu no domingo, em casa, o seu primeiro título NBA. A vitória por 103-91 no decisivo jogo 7 confirmou a supremacia da equipa, que apostou na juventude dos seus jogadores e do treinador para alcançar o sucesso.
Num confronto eletrizante, o Thunder teve de suar para vencer os Indiana Pacers, que jogaram sem o seu principal jogador, Tyrese Haliburton, lesionado após apenas sete minutos. Apesar disso, os Pacers mantiveram-se firmes, chegando a liderar a meio do jogo.
Herança dos Seattle SuperSonics campeões em 1979, o Thunder alcança assim o seu primeiro troféu desde a mudança para Oklahoma, em 2008. A equipa tinha chegado à final pela primeira vez em 2012, mas foi derrotada pelo Miami Heat e LeBron James.
Treze anos depois, a franquia, que atua num mercado modesto do sul dos Estados Unidos, manteve o seu manager geral, Sam Presti, que construiu pacientemente uma equipa defensiva imponente, apoiada numa geração jovem e num treinador de apenas 40 anos, Mark Daigneault.
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Comprar um espaço para minha empresa.“Ils se comportam comme des champions, ils se soutiennent. C’est une équipe hors du commun, et désormais ils sont champions”, afirmou Daigneault.
O ponto de viragem veio em 2019, quando Presti apostou em Gilgeous-Alexander, que chegou proveniente dos Clippers, um verdadeiro “roubo” para a NBA. Daigneault assumiu o comando no ano seguinte, focando-se no desenvolvimento dos jovens e permitindo que Gilgeous-Alexander assumisse a liderança, com médias superiores a 30 pontos por jogo desde 2022-2023.
Na época passada, o Thunder teve o melhor registo na Conferência Oeste, caindo apenas nas semifinais contra Dallas e Luka Doncic. Nesta temporada, foi a melhor equipa da liga.
Nos play-offs, a equipa resistiu a desafios intensos, derrotando o campeão Denver Nuggets por 4-3, após uma vitória contra Memphis (4-0) e Minnesota (4-1), até chegar à final, onde os Pacers surpreenderam e pressionaram até ao fim.
Gilgeous-Alexander esteve à altura do título de MVP, com uma média de 30,3 pontos por jogo nas finais.
“Parece irreal, são muitas horas de trabalho, emoções e noites de dúvida. Este grupo trabalhou para isto e merece”, declarou o jogador no final do jogo, aliviado pelo peso da conquista.
O Thunder contou também com a forte contribuição de Jalen Williams (20 pontos) e Chet Holmgren (18 pontos), além de reforços como Isaiah Hartenstein e Alex Caruso, que fortaleceram a defesa liderada por Luguentz Dort.
O momento mais crítico da final aconteceu quando Haliburton se lesionou e abandonou o jogo, deixando os Pacers sem o seu líder. Apesar da perda, Indiana lutou com bravura e chegou a liderar ao intervalo.
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Anuncie aqui: clique já!O Thunder fez a diferença no terceiro quarto, abrindo vantagem, e no último período os Pacers não conseguiram marcar durante mais de quatro minutos, garantindo a vitória dos locais.
Com sete campeões diferentes em sete anos, a NBA assiste ao surgimento de uma nova potência. Com uma média de idade de 25 anos e uma gestão salarial eficiente, o Thunder promete continuar a crescer.
“Temos ainda muito para evoluir. Estou ansioso para ver o que o futuro nos reserva”, afirmou Gilgeous-Alexander, deixando claro que a tempestade no basquetebol americano está longe de passar.