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Internacional/América do Norte: Trump Pressiona Zelenskyy e Propõe Fim Imediato da Guerra na Ucrânia

Presidente dos EUA alerta que devolução da Crimeia e adesão da Ucrânia à NATO ficariam fora da mesa, enquanto líderes europeus acompanham Zelenskyy em Washington para reforçar apoio ao país.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão sobre a Ucrânia para aceitar um acordo que ponha fim à guerra com a Rússia, afirmando que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, poderia optar por encerrar o conflito “quase imediatamente”.

Dirigindo-se a Zelenskyy, um dia antes da visita de alto risco à Casa Branca, Trump alertou que a devolução da Crimeia ocupada pela Rússia e a adesão da Ucrânia à NATO ficariam fora de qualquer negociação.

O presidente Zelenskyy da Ucrânia pode acabar com a guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar”, declarou Trump na sua plataforma Truth Social no domingo.

“Lembrem-se de como começou. Sem devolução da Crimeia pelo Obama (há 12 anos, sem disparos!), e NADA DE ENTRAR NA NATO PELA UCRÂNIA. Algumas coisas nunca mudam!!!”

Os comentários de Trump surgiram enquanto líderes europeus se preparavam para acompanhar Zelenskyy em Washington, DC, numa tentativa de garantir que o presidente americano não aprovaria um acordo demasiado favorável a Vladimir Putin.

Em resposta, Zelenskyy afirmou que concessões anteriores a Moscovo, incluindo a Crimeia, apenas encorajaram Putin a intensificar a guerra.

Todos partilhamos o desejo de acabar com esta guerra rapidamente e de forma segura. A paz deve ser duradoura”, escreveu Zelenskyy na rede X.

“Não como anos atrás, quando a Ucrânia foi forçada a ceder a Crimeia e parte do leste – parte do Donbas – e Putin usou isso como trampolim para novos ataques, ou quando a Ucrânia recebeu supostas ‘garantias de segurança’ em 1994, que não funcionaram.”

Zelenskyy acrescentou que a Crimeia não deveria ter sido cedida, assim como os ucranianos não desistiram de Kyiv, Odesa ou Kharkiv após 2022.

Os ucranianos estão a lutar pela sua terra, pela sua independência”, afirmou.

Enquanto Trump indicava que um acordo com Moscovo poderia envolver “trocas e mudanças de território”, Zelenskyy rejeitou repetidamente entregar território ucraniano ao ocupante.

Para pressionar Trump a manter o apoio à Ucrânia, líderes europeus, incluindo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão Friedrich Merz e o presidente francês Emmanuel Macron, acompanham Zelenskyy nas conversações na Casa Branca.

Macron afirmou que os líderes europeus e Zelenskyy procuram apresentar um front unido face à agressão russa.

Se mostrarmos fraqueza hoje perante a Rússia, estamos a preparar o terreno para conflitos futuros”, declarou Macron.

Apesar de Trump ter descartado a possibilidade de adesão da Ucrânia à NATO, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, disse que Putin concordou em apoiar uma garantia de segurança semelhante ao Artigo 5 da NATO durante a cimeira no Alasca.

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Conseguimos a seguinte concessão: os EUA podem oferecer proteção ao estilo do Artigo 5, que é uma das reais razões pelas quais a Ucrânia quer estar na NATO”, explicou Witkoff à CNN.

Segundo o Artigo 5, um ataque armado a um país membro da NATO é considerado um ataque a todos os membros da aliança.

Ainda assim, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, procurou moderar expectativas, afirmando que um acordo de paz ainda está “longe de ser alcançado”.

Não estamos à beira de um acordo de paz. Fizemos progressos ao identificar áreas potenciais de acordo, mas ainda existem grandes divergências”, disse Rubio à ABC News.

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