África do Sul suspende vacinação com doses da AstraZeneca/Oxford

1223516524 - A volunteer receives an injection from a medical worker during the country's first human clinical trial for a potential vaccine against COVID-19 at the Baragwanath Hospital on June 28, 2020 in Soweto, South Africa. It is reported that Africa's first COVID-19 vaccine trial began on June 24 in South Africa. The vaccine, developed by Oxford University's (UK) Jenner Institute, will inoculate two thousand South Africans. Credito: Felix Dlangamandla/Beeld/Gallo Images/Getty Images

A África do Sul anunciou domingo a suspensão temporária do seu programa de vacinação Covid-19 após um estudo ter demonstrado uma eficácia “limitada” da vacina AstraZeneca/Oxford contra a variante do novo coronavírus detetada no país.

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O estudo, realizado pela Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo e ainda não revisto pelos pares, diz que esta vacina oferece “proteção limitada contra formas moderadas da doença causada pela variante detetada da África so Sul em adultos jovens”.

“Este é um problema temporário, temos de suspender as vacinas AstraZeneca/Oxford até termos resolvido estes problemas”, disse o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, numa conferência de imprensa ‘online’.

De acordo com os resultados preliminares, esta vacina é apenas 22% eficaz contra formas moderadas do vírus e ainda não estão disponíveis resultados sobre a sua eficácia contra formas graves.

A África do Sul, oficialmente o país mais afetado do continente, com mais de 1,5 milhões de casos e mais de 46.000 mortes atribuídas a Covid-19, recebeu o seu primeiro carregamento de um milhão de vacinas na segunda-feira.

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Espera-se a entrega de 500.000 doses adicionais em fevereiro.

Todas estas são vacinas AstraZeneca/Oxford produzidas pelo Sérum Instituto da Índia. Estas primeiras doses destinavam-se principalmente aos 1,2 milhões de profissionais de saúde.

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