África: UE nega relatos de discriminação na fronteira da Ucrânia

A delegação da União Europeia (UE) ao Quénia negou relatos de discriminação contra os africanos a nível dos estados membros que fazem fronteira com a Ucrânia.

Mais de 200 quenianos ficaram retidos na Ucrânia devido à invasão da Rússia, declarou um comunicado de imprensa.

“A UE lamenta a informação incorrecta e enviesada dos meios de comunicação social sobre esta questão que tem aparecido repetidamente em vários pontos de venda e meios de comunicação social quenianos, e apela a uma verificação cuidadosa dos factos”, disse o comunicado de imprensa.

“Dado que em alguns casos a desinformação deliberada está a ser difundida, as embaixadas da UE presentes no Quénia estão prontas a fornecer dados precisos”, continuou o comunicado.

A Polónia, a Eslováquia, a Hungria e a Roménia concederam acesso sem restrições aos que fugiram do conflito na vizinha Ucrânia, incluindo os quenianos, informou a delegação.

“Ao contrário de algumas reportagens dos meios de comunicação social, os quenianos que chegaram às fronteiras foram assistidos e autorizados a entrar em segurança nos Estados Membros da UE”, prosseguiu a declaração.

Numerosos estudantes africanos na Ucrânia partilharam histórias de terem sido bloqueados por agentes de segurança ucranianos para deixarem o país. A Ucrânia não é um membro da UE.

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A União Africana condenou as denúncias de discriminação.

A missão da UE ao Quénia afirmou que dos 350.000 refugiados que atravessaram para a Polónia entre 24 e 28 de Fevereiro, havia “7 721 africanos, incluindo 88 quenianos”.

Acrescentou que mais 4.150 pessoas de 40 países africanos atravessaram para a Eslováquia nos últimos quatro dias.

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