Chama-se Kevin David Lehmann e estreou a lista dos maiores bilionários do mundo, sendo segundo a revista Forbes o maios novo, ao completar 18 anos. O jovem acumula 3,3 biliões de dólares (cerca de 2,7 euros) ao herdar do pai Guenther Lehmann participações na rede de farmácias alemã dm-drogerie markt.
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A empresa foi fundada em 1974 e é uma das mais famosas na Alemanha. Tem mais de duas mil lojas e emprega mais de 41 mil pessoas. De acordo com a Forbes, nem o jovem Lehmann nem o pai estão ativamente envolvidos na empresa – aliás, pouco se sabe sobre eles.
É preciso voltar à Alemanha há cerca de cinquenta anos para perceber a origem da riqueza de Kevin. Antes dele vieram os Werner, fundadores da dm, que criaram a empresa em 1973. Götz Werner, chefe da família, decidiu abrir a primeira dessas lojas em Karlsruhe, uma cidade de pouco mais de 300.000 habitantes no sudoeste da Alemanha, entre Stuttgart e a fronteira com a França.
Em 1974 juntou-se a Werner um empresário local chamado Guenther Lehmann, o pai de Kevin David. Os Lehmann tinham um negócio familiar de lojas de alimentação chamado Pfannkuch. Eram supermercados de sucesso fundados no final do século XIX na mesma cidade e que tinham 120 sucursais antes da Segunda Guerra Mundial, mas que depois dela se reduziram a metade. Nesse ano, Lehmann decidiu investir sem participação executiva na loja de Werner.
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Quando as farmácias começaram a crescer, superaram todas as expectativas e Lehmann transformou-se num milionário. Segundo a Forbes, os Lehmann têm agora 3,2 biliões de dólares (cerca de 2,7 euros), e ocupam a 616 posição de fortunas do mundo.
Há quatro anos, o pai de Kevin decidiu ceder-lhe metade da sua fortuna. O jovem tinha então 14 anos e só pôde receber em setembro esse dinheiro, ao completar a maioridade.
Kevin Lehmann, assim como o seu pai Guenther, não trabalha na farmácia. Essa é a função dos Werner, ainda que em 2011 Götz Werner tenha dado um passo atrás: primeiro cedeu 50% de sua fortuna a uma fundação de solidariedade que criou a partir da dm, e depois decidiu dar uma parte do conselho a seu filho Christoph, que em 2019 se transformou no presidente das farmácias.
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O império lucra 12 biliões de euros por ano. A dm é a farmácia da Alemanha de maior lucro. Além de seu país, estão presentes em outros 12, principalmente a Áustria (com quase 400 lojas), Hungria, República Checa, Eslováquia e Croácia. No total 62.600 empregados em mais de 3.700 lojas e 3.100 centros de distribuição.