Celebridade: “O mundo perde uma lenda”. Morreu Tina Turner, aos 83 anos

Um dos maiores ícones da história da música, a cantora norte-americana morreu na sua casa em Küsnacht, Suíça. “O mundo perdeu uma lenda da música”, diz representante.

A cantora norte-americana Tina Turner morreu esta quarta-feira. A lenda da música tinha 83 anos e a morte foi confirmada pelo agente da diva mundial num comunicado citado pela Sky News. “Tina Turner, a rainha do Rock’n’Roll, morreu pacificamente aos 83 anos.”

Nascida no estado norte-americano do Tennessee e a viver atualmente na Suíça, Tina Turner morreu em casa, na localidade de Kusnacht, perto de Zurique. “Com ela, o mundo perde uma lenda da música e uma referência a seguir“, lê-se no comunicado.

Com uma voz poderosa e performances em palco energéticas, Tina Turner – cujo nome de batismo era Anna Mae Bullock – ganhou oito Grammys ao longo da sua carreira e entrou no Rock ‘n’ Roll Hall of Fame em 2021. Na descrição, lê-se que Tina Turner demonstra como “uma mulher negra pode conquistar o palco e ser uma potência e um ser humano multidimensional”. 

Conhecida por singles como “Simply, The Best” e “What’s Love Got to Do with It”, Tina Turner começou a sua carreira no final década de 1950, integrando os Kings of Rhythm, banda de Ike Turner, com quem viria a protagonizar uma tumultuosa relação.

Apelidada de “Rainha do Rock & Roll”, Tina Turner alcançou também uma das maiores audiências de sempre em concertos, quando em 1988 juntou 180 mil pessoas no Rio de Janeiro para a verem atuar.
Turner lutou contra uma série de problemas de saúde depois de se reformar e, em 2018, enfrentou uma tragédia familiar, quando o seu filho mais velho, Craig, se suicidou aos 59 anos em Los Angeles. O seu filho mais novo, Ronnie, morreu em dezembro de 2022.
A Casa Branca já reagiu à “incrivelmente triste notícia” da morte da artista, considerando este momento uma perda imensa para as comunidades que dela gostavam e para a indústria musical como um todo.”Tina tinha tudo”


A cantora foi casada com o guitarrista Ike Turner, nunca tendo escondido as agressões físicas que sofreu por parte deste nas décadas de 1960 e 1970.

O jornalista Nuno Galopim relembrou em declarações à RTP o percurso de Tina Turner, considerando que esta deixa um legado dividido em duas etapas “fundamentais”: uma primeira etapa ao lado do marido Ike e uma outra após a separação.

“Felizmente houve uma série de músicos que a redescobriram no princípio da década de 1980 e a devolveram ao patamar de protagonismo que ela merecia”, afirmou.
Nuno Galopim fala numa “voz única” e numa “capacidade rara de dominar as artes do palco”.

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O comentador da RTP Álvaro Costa destacou, por sua vez, “a capacidade de uma mulher negra abrir a porta, por exemplo, a uma Beyoncé”. “Não haveria uma Beyoncé sem Tina Turner”, frisou.

“A presença, a voz, o repertório, o bom gosto, a sua capacidade de transformar a música” são as características que Costa realça na cantora. “Tina tinha tudo e visualmente era espantosa nos seus duetos com o Mick Jagger, com o David Bowie e com muitos outros”, acrescentou.

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