“Nos últimos anos, tenho pensado em como me manter centrado num mundo cheio de tanta incerteza”, disse Obama no seu post nas redes sociais, que incluía um minuto e meio de vídeo dela explicando a sua motivação para escrever “The Light We Carry: Overcoming in Uncertain Times”.
Obama cita a pandemia, a insurreição de 6 de Janeiro e o que ela diz ser uma “maré crescente de ódio, intolerância e fanatismo” como exemplos do que aconteceu nos últimos anos que a levou a procurar soluções.
“Deixou-me muitas vezes desequilibrado”, disse ela. “Senti-me vulnerável. E, sim, por vezes tive medo”. Obama acrescentou que a sua procura de resolução acabou por se tornar o seu novo livro, que ela chama “um conjunto de ferramentas” e uma “colecção de algumas das perspectivas e práticas que reuni ao longo dos anos para me ajudar a manter centrado”. Obama disse que o objectivo do livro era acrescentar positividade e equilíbrio no mais escuro dos tempos. “Talvez fiquemos um pouco mais estáveis sabendo que nenhum de nós tem de passar por isto sozinho”, disse ela na mensagem de vídeo.
“The Light We Carry” será publicado a 15 de Novembro pela Penguin Random House, que numa declaração diz que a ex-primeira dama “detalha as suas práticas mais valiosas, tais como ‘começar pequeno’, ‘ir alto’ e montar uma ‘mesa de cozinha’ de amigos e mentores de confiança”.
O livro de memórias de Obama de 2018, “Becoming”, tornou-se um best-seller global e gerou um diário, uma tournée de livros, um documentário e um audiolivro premiado com um Grammy.
