Moçambique: Galp admite construção de uma segunda plataforma de gás em Moçambique

“A próxima fase [de exploração de gás] passa por fazer linhas de liquefação em terra, mas devido à situação de insegurança isso foi colocado em pausa e esperamos que a situação de estabilize”, referiu, numa alusão à insurgência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Até lá, “uma das coisas que vai ser desenvolvida é apurar se há formas alternativas de aproveitamento destes recursos. E então pode ser que se avalie se uma segunda plataforma como esta pode ser uma alternativa”.

Uma hipótese no campo dos estudos, porque, “nesta fase, o foco é desenvolver as reservas com linhas de liquefação em terra, que é a forma ideal de construir um negócio com escala”, acrescentou.

Kristiansen falava nos estaleiros de Geoje onde a Eni, como líder do projeto Coral Sul da Área 4 (concessão de que a Galp faz pare) lançou a plataforma que a partir de 2022 vai estrear a exploração das reservas da bacia do Rovuma, consideradas das maiores descobertas de gás a nível mundial.

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O administrador da petrolífera portuguesa que assistiu à cerimónia considera que Moçambique é um país “abençoado” com um recurso que o projeto Coral Sul eleva para o “próximo nível”, com inicio de produção em 2022.

“É um marco importante para Moçambique e para a Galp”, uma vez que se trata da “primeira produção de gás não associada ao petróleo” da Galp, destacou.

O aproveitamento das reservas da bacia do Rovuma é apontado também como uma resposta às mudanças climáticas, argumenta Kristiansen.

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Por ter “cerca de metade das emissões que tem o carvão, o gãs pode ser uma fonte com um papel importante na transição para uma sociedade com menos carbono”.

Após a cerimónia, a plataforma flutuante Coral Sul solta amarras do cais de Geoje na terça-feira para ser conduzida por três rebocadores durante 60 dias, através do oceano Índico, até chegar ao ponto de ancoragem ao largo de Moçambique.

Seguem-se preparativos técnicos, como a fixação a 50 quilómetros da costa da província de Cabo Delgado através de 20 amarras fixadas no fundo do mar (a dois mil metros de profundidade), bem como a ligação aos seis poços já perfurados.

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A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma ‘joint venture’ em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.

A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém cada uma participações de 10%.

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