O Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, dirigiu-se à nação, esta sexta-feira (20), para dar o informe em volta de algumas decisões tomadas com vista a melhorar as condições de segurança devido ao novo coronavírus que teve seu surgimento na cidade chinesa de Huwan.
Na sua intervenção, Filipe Nyusi avançou que as aulas de todos os níveis estão canceladas por um período de 30 dias, isto é, de 23 de Março a 23 de Abril até uma nova orientação.
Vistos de entrada e saída do país também não serão emitidos e tantos outros serão cancelados até que a situação se normalize.
Dentre as demais medidas, o chefe do executivo moçambicano, destacou a suspensão de eventos que possam concentrar mais de 50 pessoas, em destaque reuniões em igrejas, mercados, jogos de futebol, entre outros.
Devem estar de quarentena obrigatória, todos os cidadãos que entraram no país nos últimos dias sem importar a proveniência.
As autoridades deverão também reforçar medias de fiscalização com vista a garantir o abastecimentos de bens para a sobrevivência durante o período de restrições.
Foi criada uma comissão científica que visa adoptar medidas preventivas com especialistas de saúde que vão levar a cabo tomadas de decisões automáticas.
Filipe Nyusi vincou que até então, que nenhum moçambicano encontra-se infectado na diáspora de acordo com as informações avançadas pelas embaixadas e consulados do país.
De referir que na sua intervenção, o presidente da República avançou que estão actualmente 267 pessoas em quarentena e 35 foram coladas em testagens e todas deram negativo.
Por: Elson Bié