Estado pode encaixar 300 milhões de dólares no projecto de gás Coral Sul

O Estado poderá encaixar 300 milhões de dólares por ano no projecto de gás natural liquefeito Coral Sul que arranca em 2022.

A plataforma que será usada na exploração do gás foi colocada hoje pela primeira vez no mar na Coreia do Sul e em poucos dias começa a ser equipada.

Já flutua nas águas da Coreia do Sul a plataforma que será montada próximo ano na Bacia do Rovuma para explorar gás natural liquefeito, naquele que é o primeiro projecto do género a ser implementado no país. Esta estrutura pesa, até aqui, mais de 140 mil toneladas.

Na ocasião, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleo falou dos ganhos anuais que o país poderá ter quando o projecto atingir o seu pico de produção. Carlos Zacarias não especificou, no entanto, datas efectivas para que tal comece a acontecer.

Já nos 25 anos da concessão, o Estado poderá encaixar 19 biliões de dólares. Depois de extraído no Rovuma, o gás passará pelo processo de transformação e será armazenado nesta plataforma com capacidade de 238 mil metros cúbicos, para posterior venda, na totalidade à BP.

Depois da finalização do processo de instalação aqui na Coreia, a plataforma será levada para Moçambique e já há uma estimativa de horizontes temporais para os testes na Bacia do Rovuma.

O projecto Coral Sul vai extrair gás natural em seis poços localizados no alto mar na província de Cabo Delgado. Para o funcionamento da plataforma, será criada uma central com capacidade para produzir 200 megawatts de energia eléctrica que será usada na liquefação do gás natural.