O motivo do tiroteio num salão de dança da Califórnia que deixou 10 pessoas mortas no sábado à noite ainda não estava claro na segunda-feira, um dia depois do alegado atirador ter sido morto após uma perseguição a alta velocidade com a polícia.
“O suspeito sofreu um ferimento de bala e foi declarado morto no local”, disse o xerife local Robert Luna, que descreveu uma caça ao homem que terminou com o homem, que aparentemente cometeu suicídio, dentro da sua pick-up branca.
O homem asiático de 72 anos foi identificado como Huu Can Tran.
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Ele era o único suspeito no tiroteio, disse Luna, acrescentando que o motivo do ataque em Monterey Park no Dia de Ano Novo Lunar ainda não era conhecido e que estava em curso uma investigação.
Depois de matar 10 pessoas, a maioria das quais na casa dos 50 e 60 anos, o suspeito foi para outro salão de dança próximo, mas foi desarmado por duas pessoas antes de fugir.
A arma encontrada não era uma espingarda de assalto, mas “uma pistola de assalto semi-automática com um carregador (…) que tinha um carregador comprido de grande capacidade anexado”, disse o Xerife Luna no domingo.
A caça ao suspeito, coberta ao vivo por vários meios de comunicação social, terminou em Torrance, a cerca de 45 quilómetros de Monterey Park, quando os agentes da lei finalmente cercaram o seu veículo.
Os agentes da polícia aproximaram-se então com grande cautela e entraram no carro. As imagens do AFP mostram um corpo sem vida no banco da frente.
Na sequência dos últimos anúncios policiais, o Presidente dos EUA Joe Biden ordenou que as bandeiras dos edifícios públicos fossem hasteadas a meio mastro.
“Embora ainda haja muito que não sabemos sobre o motivo deste ataque sem sentido, sabemos que muitas famílias estão de luto esta noite, ou a rezar para que os seus entes queridos recuperem dos seus ferimentos”, disse Biden numa declaração.
Este é o tiroteio mais mortal no país desde que um pistoleiro matou 21 pessoas em Maio numa escola primária em Uvalde, Texas.
