União Europeia pede à Rússia que liberte “imediatamente” opositor russo Alexei Navalny

“Inaceitável”. Foi assim que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, classificou a detenção do opositor russo Alexei Navalny, este domingo, à sua chegada a Moscovo. E apelou às autoridades russas para que o libertem “imediatamente”.

“A detenção de Alexey Navalny à chegada a Moscovo é inaceitável. Apelo às autoridades russas para que o libertem imediatamente”, escreveu Charles Michel, na rede social Twitter. Os serviços prisionais russos (FSIN) detiveram o opositor russo Alexei Navalny à chegada a Moscovo, acusando-o de ter violado os termos de uma pena de prisão suspensa a que foi condenado em 2014.

Num comunicado, o FSIN informou que Alexei Navalny, que regressou este domingo à Rússia após vários meses em convalescença na Alemanha após um alegado envenenamento com um agente neurotóxico, “permanecerá detido até à decisão do tribunal” sobre o seu caso, sem especificar uma data. Principal figura da oposição ao Kremlin (Presidência russa), Navalny foi interpelado pela polícia à chegada ao aeroporto Cheremetievo de Moscovo, quando ia passar pelo controlo de passaportes, segundo testemunharam jornalistas da agência France-Presse (AFP) no local.

Os serviços prisionais russos precisaram que Navalny, de 44 anos, “figura numa lista de pessoas procuradas desde 29 de dezembro de 2020 por múltiplas violações do seu período probatório”.

“Alexei foi detido sem que o motivo fosse explicado (…). Não me deixaram regressar para junto dele” após ter passado pelos serviços fronteiriços, afirmou, em declarações à AFP, a advogada do opositor, Olga Mikhailova.

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