Quénia está a testemunhar a pior praga de gafanhotos dos últimos 70 anos.
Milhões de gafanhotos que atingem parte do Quénia estão a ser combatidos por aviões que lançam pesticidas, o único meio efectivo de controlo.
O Jornal Noticia (de Portugal) avança que se trata de um trabalho desafiante, especialmente em partes remotas do Quénia, onde não existe rede de telemóvel e as equipas em terra não conseguem comunicar facilmente coordenadas ao pessoal de voo.
O piloto e director na Farmland Aviation, Marcus Dunn, citado por JN, disse que as equipas em terra estão « nos mais difíceis terrenos ». « Se não houver rede, então um tipo numa ‘boda boda’ (motorizada) tem de correr e apanhar uma rede ».
Cinco aviões estão actualmente a dispersar spray no Quénia e outras autoridades estão a tentar impedir os gafanhotos de se espalharem aos vizinhos Uganda e Sudão do Sul.
As Nações Unidas afirmaram que são necessários imediatamente 76 milhões de dólares para desenvolver tais esforços no leste de África.
Gafanhotos com o tamanho de um dedo atingiram o Quénia a partir da Somália e da Etiópia, depois de intensas chuvas, pouco habituais, nos últimos meses, dizimando as colheitas em algumas áreas e ameaçando milhões de pessoas vulneráveis com uma crise de fome.