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Internacional/Ásia: China prepara demonstração de força militar com drones furtivos e armas hipersónicas no Desfile da Vitória

No 80.º aniversário da vitória sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial, Pequim exibirá novas tecnologias de defesa, incluindo drones de ataque e mísseis intercontinentais, perante Xi Jinping, Vladimir Putin e outros líderes mundiais.

A China vai exibir o seu poderio militar no Desfile da Vitória, marcado para esta quarta-feira em Pequim, num evento altamente político que assinala o 80.º aniversário da vitória chinesa sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial. A cerimónia terá lugar na Praça Tiananmen e contará com a presença do presidente Xi Jinping, bem como de líderes internacionais, incluindo o presidente russo Vladimir Putin.

Mais de 10.000 militares deverão desfilar, mas o foco estará nas tecnologias de defesa do país, num momento em que a guerra eletrónica e hipersónica ganha cada vez mais relevância.

O drone “leal ala”

Imagens divulgadas dos ensaios mostraram o FH-97, um drone furtivo de ataque designado como “loyal wingman” (ala leal). Trata-se do primeiro drone de combate furtivo da China e também o primeiro do género no mundo.

O FH-97, de motor único, pode realizar ataques coordenados com aviões tripulados, além de executar missões de reconhecimento e de interferência eletrónica. Outros drones poderão também ser apresentados, incluindo veículos subaquáticos não tripulados, que reforçariam a capacidade de vigilância marítima da China.

Armas hipersónicas

Pequim tem investido fortemente em armas hipersónicas, mísseis capazes de atingir velocidades de vários milhares de quilómetros por hora.

Em 2019, o país apresentou pela primeira vez o DF-17, durante o desfile que assinalou os 70 anos da República Popular da China. Agora, prepara uma nova geração de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) móveis e mais avançados.

Entre os modelos em desenvolvimento estão o DF-31AG, com alcance estimado superior a 11.000 quilómetros, e o DF-41, capaz de atingir entre 12.000 e 15.000 quilómetros, cobrindo virtualmente qualquer alvo no território continental dos Estados Unidos.

Apesar disso, a China tem mantido discrição sobre estes projetos desde 2019, pelo que permanece incerto se serão revelados no desfile.

Mísseis antinavio

O país também tem reforçado o seu poder naval, procurando consolidar-se como uma potência dominante. Em 2024, a China dispunha de 12 submarinos nucleares e 48 submarinos a diesel, incluindo um submarino de mísseis balísticos de nova geração Tipo-96.

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