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Internacional/Ásia: Destróier norte-coreano explode em cerimónia oficial diante de Kim Jong-un — caos e promessas de punição!

Na quarta-feira, durante a cerimónia de lançamento de um destróier de 5 000 toneladas na cidade portuária de Chongjin, no nordeste da Coreia do Norte, ocorreu um grave acidente que destruiu o equilíbrio do navio, revelou na quinta-feira a agência oficial norte-coreana KCNA, sem revelar o nome da embarcação.

O líder do país, Kim Jong-un, esteve presente durante todo o evento e qualificou o incidente como um “ato criminoso causado por negligência absoluta”, que não pode ser tolerado. Apontando para a inexperiência no comando e negligência operacional, a agência explicou que “certas partes do casco do navio foram esmagadas”, comprometendo a estabilidade do destróier.

Kim Jong-un prometeu que as “erros irresponsáveis” dos responsáveis serão tratados na próxima reunião plenária do Comité Central do Partido, prevista para o mês seguinte.

O nome do navio não foi divulgado, mas em abril Pyongyang revelou um destróier de 5 000 toneladas denominado Choe-Hyon. Na altura, os meios oficiais mostraram imagens do líder norte-coreano acompanhado da sua filha Ju-ae, considerada por especialistas como possível sucessora.

A Coreia do Norte afirmou que este navio estaria equipado com as “armas mais poderosas” e que entraria em serviço no início do próximo ano. Alguns especialistas acreditam que o Choe-Hyon pode ser equipado com mísseis nucleares táticos de curto alcance, embora Pyongyang não tenha comprovado a capacidade de miniaturizar armas nucleares.

A Coreia do Sul suspeita que o desenvolvimento do Choe-Hyon contou com o apoio da Rússia, possivelmente em troca da presença de milhares de tropas norte-coreanas a ajudar Moscou na guerra contra Kiev.

Ahn Chan-il, refugiado norte-coreano e diretor de um instituto de estudos sobre a Coreia do Norte, afirmou à Agência France-Presse que o novo navio terá sido construído com ajuda russa, e que o estaleiro foi erguido às pressas, o que provocou diversos problemas no processo de construção.

Em abril, a Coreia do Norte confirmou pela primeira vez o envio de tropas para a Rússia, reforçando o esforço de guerra russo na Ucrânia. Pyongyang e Moscovo também iniciaram a construção de uma estrada que ligará os dois países. No ano passado, a Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos, desrespeitando as sanções das Nações Unidas.

Especialistas têm alertado que o país poderá estar a testar armas para exportação à Rússia, que as usaria no conflito ucraniano.

Em março, Kim Jong-un inspecionou um projeto de construção de um submarino nuclear, afirmando que o reforço radical da marinha é uma parte crucial da estratégia defensiva do país. Ele enfatizou a necessidade de modernizar as forças navais de superfície e submarinas, incluindo o desenvolvimento de novos navios de guerra.

A Coreia do Norte também reivindicou estar a desenvolver drones nucleares submarinos capazes de causar um “tsunami radioativo”, embora especialistas duvidem da existência real desta tecnologia.

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