A equipa especial de investigação interrogou no aeroporto de Bengaluru o deputado de Karnataka, de 33 anos, agora suspenso, que foi detido no caso do vídeo obsceno, pouco depois de ter regressado da Alemanha.

O deputado suspenso, de 33 anos, que chegou de Munique, foi levado para o gabinete da CID para ser interrogado, segundo fontes da SIT. Segundo a PTI, a SIT está também a ponderar a realização de um teste de potência a Prajwal.

O Sr. Revanna negou todas as alegações contra ele. O deputado de 33 anos pertence ao partido Janata Dal (Secular), que é um aliado do Partido Bharatiya Janata do PM Narendra Modi.
Revanna, que pertence a uma família política influente, está a tentar a reeleição no círculo eleitoral de Hassan, no estado de Karnataka, no sul do país. Pouco antes da votação em Hassan, milhares de pen drives com vídeos do deputado que alegadamente abusou de mulheres circularam em Karnataka, provocando indignação. Revanna não comentou os vídeos, mas um funcionário do seu gabinete disse que os vídeos tinham sido adulterados.

O deputado fugiu do país pouco depois do fim da votação no seu círculo eleitoral.
Segundo relatos, a polícia registou três casos de agressão sexual contra o deputado até à data.
Uma equipa especial da polícia, criada pelo Ministro-Chefe de Karnataka, K Siddaramaiah, está a investigar os casos. Em 18 de maio, um tribunal especial emitiu um mandado de captura contra Revanna, na sequência de um pedido apresentado pela equipa especial de investigação (SIT).

Dias antes de ser detido, o Sr. Revanna tinha pedido uma fiança antecipada, mas um tribunal rejeitou o seu pedido na quinta-feira.
Depois de ter estado desaparecido durante várias semanas, Revanna divulgou um vídeo a 27 de maio, no qual afirmava que iria comparecer perante o SIT na sexta-feira. O vídeo foi divulgado pouco depois de o seu avô, o antigo primeiro-ministro indiano HD Deve Gowda, lhe ter pedido para regressar à Índia e enfrentar a investigação.

O pai de Revanna, HD Revanna, e o tio, HD Kumaraswamy, são ambos deputados influentes na assembleia estadual de Karnataka. HD Revanna é igualmente acusado de assédio sexual e intimidação criminosa numa queixa apresentada à polícia por uma antiga empregada da família. Foi detido durante seis dias, mas libertado sob fiança no mês passado. Revanna também negou as acusações, considerando-as uma conspiração política.