Um total de 206 moçambicanos foram deportados, semana finda, da África do Sul por cometimento de diversas infracções migratórias, com destaque para a permanência ilegal e a falta de documentos de viagem.
Os nacionais em causa são de idades compreendidas entre 18 a 45 anos de idade, dos quais 171 são homens e 35 mulheres.
A deportação dos moçambicanos foi efectuada através do posto de travessia de Ressano Garcia (186) e da fronteira da Ponta do Ouro (20), ambos nas províncias de Maputo.
Os moçambicanos são oriundos das províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Zambézia, os mesmos encontravam-se a trabalhar e a residir naquele país, sem a necessária documentação para afeito.
Esta informação foi avançada, esta quinta-feira, pelo porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Celestino Matsinhe, durante uma conferência de impressa realizada na cidade de Maputo.
Matsinhe indicou que a permanência ilegal é principal causa da expatriação de nacionais dos países vizinhos.
Face a essa situação apela aos moçambicanos para que se preocupem em obter a documentação de viagem, do modo a evitar o recrudescimento destes casos.
Explicou que a permanência de cidadãos nacionais na África do Sul bem como nos outros países circunvizinhos como Zimbabwe, Malawi e Zâmbia é de 30 dias, no âmbito do acordo de isenção de vistos de entrada.
“Passado este período o cidadão deve regularizar a sua permanência junto as autoridades de migração daquele país”, sublinhou.
O porta-voz disse que em caso de perda do passaporte, por parte do moçambicano, este deve reportar o ocorrido as autoridades polícias do respectivo país.