Moçambique: Exploração de gás em Moçambique será uma realidade dentro de 6 meses

A plataforma tem depósitos de armazenamento no casco e 13 módulos por cima, incluindo uma fábrica de liquefação, um módulo de oito andares onde podem viver 350 pessoas e uma pista para helicópteros.

A produção de gás natural liquefeito na bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, vai arrancar dentro de sete meses, através da plataforma flutuante Coral Sul estacionada ao largo de Cabo Delgado, anunciou o governo moçambicano.

“Em outubro deste ano vamos começar a ter os primeiros resultados em termos de produção“, referiu Filimão Suaze, porta-voz do Conselho de Ministros após a reunião do órgão de terça-feira.

A mesma fonte destacou ainda o facto de estar prevista a formação de moçambicanos a bordo da infraestrutura, uma das maiores do mundo na sua classe. “Há um profundo “know-how” que vai ficando com os moçambicanos e ao longo dos 25 anos previstos” de vida útil da plataforma (numa primeira fase) prevê-se que o número de moçambicanos, que agora é de 27, “vá aumentando”.

A plataforma de extração e liquefação de gás Coral Sul é a primeira em águas profundas e o primeiro projeto do género desenvolvido em África.

A produção (3,4 milhões de toneladas de gás natural por ano) será feita dentro da Área 4 de exploração de Moçambique e vai ser toda vendida à petrolífera BP durante 20 anos, com opção de extensão por mais 10.

A plataforma tem depósitos de armazenamento no casco e 13 módulos por cima deles, incluindo uma fábrica de liquefação, um módulo de oito andares onde podem viver 350 pessoas e uma pista para helicópteros.

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma “joint venture” em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.

A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém cada uma participações de 10%.

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