Ngozi Okonjo-Iweala: quem é a nigeriana que vai suceder brasileiro Roberto Azevêdo na OMC

Tendo sobrevivido às águas turvas da política na Nigéria, onde sua mãe chegou a ser sequestrada em uma tentativa de amedrontá-la, e ascendido à segunda posição no Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala não deve ter problemas para lidar com negociadores de comércio internacional em seu novo emprego como diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Duas vezes ministra de Finanças de seu país, a nigeriana de 66 anos será a primeira mulher e a primeira africana a ocupar o cargo, vago desde agosto do ano passado.

Ela substitui o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, que decidiu deixar o posto um ano antes do término do seu mandato — Azevêdo foi diretor-geral da OMC por sete anos, desde 2013, e hoje é vice-presidente-executivo e diretor de Relações Corporativas da PepsiCo.

Okonjo-Iweala foi eleita em reunião extraordinária virtual, com o apoio da maioria dos países-membros — e selou sua nomeação depois que Joe Biden se tornou presidente dos Estados Unidos, uma vez que a gestão Trump apoiava a candidata da Coreia do Sul, Yoo Myung-hee.

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