Pesquisadores do Canadá descobrem cura da diabete

A diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente, ou então pela má absorção, de insulina. Ela é o hormônio que regula a glicose no sangue. É ela também que garante energia para o organismo. Essa doença pode causar o aumento de glicemia. E se as taxas forem muito altas, podem dar complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. E em casos mais graves, pode levar até à morte.

Infelizmente, essa doença não tem cura. E ela afecta várias pessoas no mundo todo.

Em novembro, mais especificamente no dia 14, é celebrado o Dia Mundial do Combate ao Diabetes. Nesse dia, foram apresentados alguns aspectos tecnológicos. Todos eles que ajudam na batalha contra a diabetes.

Contudo, o anúncio mais interessante foi feito no dia 17 de novembro. Os cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, anunciaram uma possível descoberta de uma cura definitiva para a diabetes.

A equipe de pesquisadores conseguiu curar a diabetes em camundongos. Eles fizeram isso usando um novo processo baseado em células-tronco onde transformar células do sangue em produtores de insulina. Os pesquisadores têm esperança que esse mesmo processo também seja capaz de acontecer em humanos.

“Estamos no ponto em que podemos fabricar, com segurança, células produtoras de insulina a partir do sangue de pacientes com diabetes tipo 1 ou 2. E temos feito isso nos últimos meses no laboratório. Colocamos essas células em camundongos diabéticos e revertemos o diabetes até o ponto em que estivesse essencialmente curado”, explicou.

Vinte anos atrás, Shapiro também fez história com o protocolo de Edmoton. Ele é um procedimento que dá aos pacientes novas células produtoras de insulina. Em suma, através de transplantes feitos por doadores de órgãos.

Entretanto, esse procedimento precisa de medicamentos. Que acabam desencadeando efeitos colaterais significativos. Contudo, Shapiro diz que esse seu novo processo com células-tronco irá eliminar esse problema. “Se forem células próprias, os pacientes não as rejeitarão”, disse.

No entanto, ainda faltam algumas etapas. Faltam detalhes antes que a equipe comece a fazer testes em humanos ao invés de animais.

“É necessário que haja dados preliminares. E, idealmente, um punhado de pacientes que demonstrem ao mundo que isso é possível, e que é seguro e eficaz”, afirmou.

Ademais, Shapiro disse que ainda falta financiamento. E que isso é um dos grandes obstáculos que a pesquisa enfrenta. Ele afirma que é preciso arrecadar mais dinheiro para comprar equipamentos.

Por conta da importância do financiamento para o projeto, um pequeno grupo de voluntários pretende arrecadar 22 milhões de dólares. Basicamente, uma quantia que é de aproximadamente 119 milhões de reais. Eles querem arrecadar isso até 2022.

Posteriormente, com esse dinheiro, eles financiarão pesquisas adicionais junto com a Fundação do Instituto de Pesquisa do Diabetes do Canadá.

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