Resultado histórico nas eleições da Catalunha

Na Catalunha, o Partido Socialista, liderado por Salvadro Illa, foi a formação mais votadas nas eleições regionais (23,02%), conquistou o maior número de votos e 33 deputados, mais 17 que nas eleições anteriores. Mas a Esquerda Republicana conseguiu o mesmo número de assentos, ainda que menos votos (21,31%), menos também em relação a 2017, e se chegar a coligar-se com o Juntos pela Catalunha poderá governar, coligados têm 65 dos 135 assentos. Trata-se de resultados ainda provisórios.

Uma vitória para os pró-independentistas como frisava Laura Borràs: “nunca tivemos uma base tão sólida para conseguirmos construir o que o país nos pede para construirmos juntos”, acrescentava a deputada do partido de Carles Puigedmont, Juntos pela Catalunha.

Um deputado da Esquerda Republicana enviava um recado à União Europeia: “os resultados são claros. Nós, os partidos pró-independência, temos a maioria. Atingimos mais de 50% do voto popular. O povo catalão falou, chegou a hora para negociar um referendo de autodeterminação. Por favor, envolvam-se”, pedia Pere Aragonès.

Oriol Junqueras, o líder deste partido diz que é a primeira vez, em 80 anos, que a formação separatista assumirá a presidência da Generalitat ainda que os Socialista mostrem também intenção de tentar formar governo.

O chefe do governo espanhol mostrava-se, nas redes sociais, satisfeito com a vitória socialista: “Obrigado, @salvadorilla, por nos devolver a esperança de um futuro melhor para a Catalunha e para Espanha”.

O grande derrotado do escrutínio foi o Ciudadanos que passou de formação mais votada, em 2017, a segunda menos presente no parlamento com menos 30 deputados, tem agora apenas seis.

Umas eleições marcadas por uma forte abstenção 46,45% contra 20,91% em 2017 numa altura em que a pandemia de Covid-19 continua a estar no centro das atenções. Na sua conta de Twitter ao governo regional dizia que foram respeitadas as medidas de segurança que foram planeadas.

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