Conduzimos tão facilmente, tão naturalmente que achamos que podemos fazê-lo em quaisquer condições: com sono, depois de uma noite de copos, enquanto enviamos uma mensagem ou selecionamos uma música no Rádio. Mas é errado pensar assim. As distrações ao volante podem, de facto, ser fatais.
Se conduzir…não beba
A ação do álcool no sistema nervoso provoca uma audácia incontrolada e, ao mesmo tempo, uma perda de vigilância em relação ao meio envolvente: diminui a atenção, a capacidade de concentração, a visão fica perturbada, tal como a capacidade de reação, de medição de distâncias e a resistência à fadiga. Com 0,5g/l de taxa de álcool no sangue, o risco de acidente mortal duplica. Com 1,20g/l esse risco aumenta 16 vezes. Por isso, o velho slogan está sempre atual: se conduzir, não beba. Se beber, apanhe um táxi ou derivados e vá buscar o carro no dia seguinte.
Se conduzir…não use o telemóvel
Ok, se possuir um sistema de alta-voz, é legítimo atender chamadas — menos legítimo será passar a viagem inteira a passear na lista de contactos à procura de gente com quem falar. Mas, de resto, o telemóvel deve ficar longe da vista e ainda mais longe das mãos sempre que se conduz. É importante combater a tentação de enviar uma mensagem rápida, procurar uma música para pôr a tocar via Bluetooth.
Se conduzir…descanse
Já todos vimos esta cena: depois de um dia longo e cansativo, com direito a jantar substancial, ainda resta pela frente uma viagem longa de regresso da casa. Os bocejos sucedem-se, os olhos teimam em querer fechar. Mas o condutor resiste. Abre a janela, aumenta o volume do rádio, carrega no acelerador quer chegar ao destino o mais rápido possível. Serão decisões acertadas? Não. Conduzir com sono é perigoso