O Presidente sírio Bashar Assad foi reeleito para um quarto mandato de sete anos e foram muitos os que fizeram a festa nas ruas de Damasco, a capital do país. O presidente do parlamento, Hammouda al-Sabbagh, anunciava a vitória. Mais de 95 por cento dos eleitores, dizia, votaram no atual chefe de Estado.
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Um escrutínio descrito como uma farsa pela oposição e questionado pelo Ocidente, num país devastado por 10 anos de guerra. EUA e Europa põem em causa a legitimidade das eleições que, dizem, violam as resoluções da ONU, implementadas para resolver o conflito no país. A votação tinha de ser seguida por observadores internacionais. Para além disso ela não representa todos os sírios.
Há, pelo menos, 8 milhões de pessoas, na sua maioria deslocados, que vivem nas áreas controladas por rebeldes, no noroeste e nordeste da Síria, e que não tiveram direito a votar. Já entre os mais de cinco milhões de refugiados, que estão em países vizinhos, também foram poucos os que o fizeram.