Testes de coronavírus em África não são robustos, diz OMS

Com os sistemas de saúde deficitários e com funcionamento precário, controlo fronteiriço fraco, gastos públicos incómodos e corrupção, África enfrenta seu teste mais difícil.

As contaminações pelo Covid-19 têm aumentado de forma drástica em África, depois de indicações iniciais terem avançado que o continente não foi afectado em comparação com outras regiões. Actualmente, o continente tem mais de 500 casos e uma dúzia de mortes.

Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) avança que podem existir mais casos do que o que está oficialmente documentado. A explicação é que os testes que estão a ser conduzidos pelos governos locais não são tão robustos.

Aquele organismo que rege a saúde mundial relata que há pouco mais de 591 pacientes com coronavírus na África e os números estão aumentando a cada dia. O Egipto relatou o maior número de casos positivos (196), seguido pela África do Sul (116), Argélia (72), Marrocos (49), Senegal (31), Burkina Faso (20), Camarões (10), Ruanda (8) , República Democrática do Congo (7), Gana (7) e Quénia (7).

Há relatos emergentes de casos de pessoas com suspeita de coronavírus e que mais tarde puderam se integrar à comunidade e que apenas voltariam as unidades sanitárias caso apresentassem sintomas mais tarde. Tal caso aconteceu no Quénia, onde uma pessoa isolada foi autorizada a voltar à sociedade, mas foi rastreada pela segurança e retornou ao isolamento e logo teve um resultado positivo.

Fonte: The Exchange

leave a reply