A pena de morte foi eliminada para aqueles indivíduos menores de idade que forem considerados culpados de crimes, disse Awad al Awad, chefe da comissão estatal de Direitos Humanos. O homem explicou que a pena de morte será substituída por uma pena de no máximo 10 anos. Que será cumprida em um centro de detenção para menores.
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Depois dessa suspensão, pelo menos seis homens da comunidade xiita, que é minoria no país, devem se livrar da morte que lhes era certa. Eles tinham sido condenados por participar de manifestações antigovernamentais quando eram menores de idade.
« É um dia importante para a Arábia Saudita. Este decreto nos ajuda a estabelecer um código penal mais moderno », disse al Awad.
A Amnistia Internacional informou em seu relatório publicado essa semana que « Arábia Saudita executou um número recorde de pessoas em 2019. Apesar da diminuição geral das execuções no mundo ».
Segundo os dados da Amnistia Internacional, a Arábia Saudita condenou 184 pessoas à morte, em 2019. Os crimes que podem levar alguém a essa condenação cruel são o homicídio, o estupro, o assalto à mão armada, o tráfico de drogas, os ataques à mão armada, a bruxaria, o adultério, a sodomia, a homossexualidade e a apostasia.
Desde 2017, quando o rei Salman nomeou seu filho, Mohamed bin Salman, como herdeiro do trono as denúncias de violações dos direitos humanos aumentaram bastante na Arábia Saudita.
O rei fez várias reformas no campo econômico e social. Como por exemplo permitir que as mulheres dirijam e a realização de eventos esportivos e de entretenimento no reino. Mas o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul e a repressão crescente de adversários políticos acabam ofuscando as reformas feitas pelo herdeiro.