Cabo Verde: O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, quere que o país deve criar condições ara viver sem apoio internacional

“Não podemos ter um país que viva sobretudo da ajuda pública ao desenvolvimento pode continuar a ter importância. Nós temos de criar condições endógenas de desenvolvimento que nos deem mais autonomia”, disse Jorge Carlos Fonseca, em conferência de imprensa para fazer o balanço dos dois mandatos presidenciais.

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O chefe de Estado, que vai ser substituído a 09 de novembro por José Maria Neves, eleito em 17 de outubro, deu como exemplo o turismo, dizendo que o país não deve estar dependente desse setor, que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Além disso, entendeu que o arquipélago não pode ter um turismo dependente apenas do sol e do mar e que deve desenvolver outras áreas, como a agroindústria, agricultura, artesanato, indústrias criativas, algumas indústrias, pescas, para que tenham tradução na economia.

“Não podemos apenas limitar-nos apenas àquilo que era importante em 1975/1976, que era sobrevivência e ajuda pública ao desenvolvimento”, insistiu, considerando também que o país deve ter uma diplomacia diferente, voltada para o desenvolvimento económico e para o desenvolvimento direto estrangeiro.

“Temos de formatar a nossa diplomacia, aos nossos quatros diplomáticos”, continuou, reconhecendo que Cabo Verde desenvolve-se muito nos 46 anos de independência, mas que poderia estar num patamar mais elevado de desenvolvimento “a todos os níveis”.

“A ambição que devemos ter é de um Cabo Verde desenvolvido e não de um país de rendimento médio baixo. Eu acho que temos condições humanos, mas temos que mudar uma coisa: temos que trabalhar mais, com mais disciplina e mais rigor”, insistiu.

Para o Presidente em final de funções, Cabo Verde deve ter mais rigor em áreas como a gestão das empresas, na administração pública, na gestão do Governo, na gestão dos órgãos de comunicação social, nos sindicatos.

“Temos de ser mais rigorosos e disciplinados em tudo, da empresa à análise política. Das pescas à agricultura, da gestão do Governo à gestão das câmaras municipais. Temos de ter atenção a sinais da corrupção, e, sobretudo, temos que aprender com a experiência dos outros, mas termos criatividade para criarmos coisas nossas”, apontou.

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Na conferência de imprensa, Jorge Carlos Fonseca falou ainda da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP), reconhecendo que não poderá ser uma comunidade de povos enquanto permanecerem dificuldades de circulação.

Por isso, lembrou que a prioridade de Cabo Verde enquanto teve recentemente a presidência da organização (2018- 2021) foi a questão da mobilidade, dizendo que melhorou na circulação de empresários, jornalistas, políticos, mas falta a circulação dos cidadãos.

“Nós conseguimos uma coisa importantíssima na nossa presidência que é nove países assinarem convenção de mobilidade”, salientou, alertando que isto não quer dizer que no dia seguinte os cidadãos circulem livremente.

“Este é um processo que exige perseverança, imaginação criatividade, mas estou seguro de que havemos de lá chegar, a livre circulação no seio da CPLP”, terminou Jorge Carlos Fonseca.

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