China diz que as explosões junto ao consulado em Odessa não causaram vítimas

An explosion is seen in an apartment building after Russian's army tank fires in Mariupol, Ukraine, Friday, March 11, 2022. (AP Photo/Evgeniy Maloletka)

O Governo chinês afirmou hoje que não houve « vítimas » após as « explosões » ocorridas nas proximidades do seu consulado na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, afirmando que as instalações « foram evacuadas há muito tempo »

As autoridades ucranianas denunciaram, na quinta-feira, que o consulado chinês na cidade, localizada na costa do Mar Negro, sofreu danos, na sequência de um ataque russo com mísseis e veículos aéreos não tripulados (‘drones’).

Em comunicado, o ministério dos Negócios Estrangeiros da China indicou que a onda de choque « despedaçou parte das paredes e janelas » do consulado. A mesma nota referiu que há « informações » que apontam para o Exército russo como responsável.

« A China está a acompanhar de perto os eventos », reagiu a diplomacia chinesa, acrescentando que Pequim vai « continuar a manter a comunicação com as partes envolvidas » e que « tomará todas as medidas necessárias para proteger a segurança das instituições e dos cidadãos chineses na Ucrânia ».

« Os agressores atacaram deliberadamente infraestrutura portuária, edifícios administrativos e residenciais. O consulado da República Popular da China ficou também danificado », disse Oleg Kiper, representante da Administração Militar da Região de Odessa.

Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.

A China afirma ser neutra no conflito, mas acusou os Estados Unidos e os seus aliados de provocarem a Rússia e reforçou a relação económica, diplomática e comercial com Moscovo.

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Desde o início da invasão, a Ucrânia tentou diplomaticamente impedir que a China ajudasse militarmente a Rússia e expressou esperança de que Pequim use a sua influência sobre o Kremlin para conseguir uma redução nos ataques russos.

Em fevereiro de 2022, pouco antes do início da intervenção militar russa, os líderes de ambas as nações, Vladimir Putin e Xi Jinping, proclamaram uma « amizade sem limites » entre os seus países, em Pequim.

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