Médio Oriente/Israel: Parlamento de Israel aprova nova cláusula da polémica reforma judicial

Uma comissão parlamentar israelita adotou mais uma cláusula da reforma judicial do Governo de direita, indica hoje um comunicado oficial, quando se intensificam os protestos contra o projeto de lei que ainda será submetido a votação final.

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A comissão Jurídica do Knesset (Parlamento) aprovou “com nove votos a favor e sete contra” mais “uma medida da reforma” que visa anular a possibilidade de a justiça israelita se pronunciar sobre a “razoabilidade” das decisões do Governo liderado por Benjamin Netanyahu.

Em janeiro, Netanyahu foi obrigado a demitir o número dois do Governo, Arie Dery, que tinha sido condenado por fraude fiscal, na sequência da intervenção do Supremo Tribunal.

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As novas medidas apoiadas pelos partidos de direita podem tornar-se lei se o Parlamento votar a aprovação final do texto na próxima semana. O Knesset já tinha votado a primeira versão do projeto na noite de 10 para 11 de julho.

Em protesto, manifestantes concentraram-se hoje nas ruas frente a vários edifícios da Administração Pública em Haifa, no norte do país, e centenas de pessoas mantêm uma marcha em direção de Jerusalém e que partiu de Telavive.

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Esta marcha de protesto começou na terça-feira à noite, deve terminar em frente ao Knesset no sábado. A distância entre as duas cidades é de 70 quilómetros.

Segundo o Governo, um dos objetivos da reforma do sistema judicial é “reequilibrar os poderes, reduzindo as prerrogativas do Supremo Tribunal”, que o Executivo considera politizado.

Os críticos da reforma consideram que Israel corre o risco de entrar numa deriva antidemocrática e autoritária.

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