Oppenheimer levou muita gente a interessar-se por outras séries, filmes ou documentários ligados à criação da bomba atómica e a descobrir o que o filme de Christopher Nolan poderá ter deixado de fora. Por isso, não é de estranhar que um novo documentário da Netflix sobre este acontecimento histórico se tenha tornado um dos mais populares dos últimos dias.

O programa, que se centra exclusivamente na vida de Albert Einstein durante a construção da arma, foi um sucesso instantâneo em 56 países diferentes, acumulando mais de 8,5 milhões de visualizações em apenas uma semana na plataforma de streaming.

“Einstein and the Bomb” reconstitui tudo o que aconteceu desde que o génio fugiu da Alemanha nazi, alternando entre os seus depoimentos pessoais, imagens reais e imagens criadas com actores, para nos fazer mergulhar no processo de criação da bomba do ponto de vista do físico, que era atormentado por uma certa dose de culpa.

De acordo com um comunicado partilhado pela plataforma: “Este inovador docu-drama da BBC Studios funde sequências dramáticas com imagens de arquivo da vida de Einstein durante as duas guerras mundiais, a ascensão e queda do fascismo e o advento da era atómica. O resultado é um retrato único, perspicaz e comovente de um dos maiores pensadores do século XX e mais além”. Um retrato que o filme de Oppenheimer mal sugeria.

Assim, pelo menos para os críticos, Einstein e a Bomba destaca aspectos importantes omitidos na obra de Christopher Nolan. Os especialistas do Rotten Tomatoes deram-lhe 88% de aprovação, enquanto o público está um pouco mais dividido, com 55%.

O documentário tem a duração de apenas 1 hora e 16 minutos, pelo que pode ser visto em qualquer altura da semana e, porque não, logo a seguir ao filme protagonizado por Cillian Murphy. Uma hora mais ou menos, será que estamos assim tão perto?