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Depressão ou ansiedade?

A depressão é um problema grave e altamente prevalecente na população em geral.  É uma doença mental e é a mais associada ao suicídio, tende a ser crónica e recorrente, principalmente quando não é tratada.

A depressão pode ser adquirida por hereditariedade, por eventos estressantes ou ainda por deficiência de substancias cerebrais, chamadas neurotransmissores. Pelo que recomenda-se a consulta em um médico em casos de suspeita de depressão. O tratamento é medicamentoso e psicoterápico.

Existem factores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão tal como é o caso do histórico familiar, transtornos psiquiátricos correlatos, estresse crónico, ansiedade crónica, disfunções hormonais, dependência de álcool e drogas ilícitas, traumas psicológicos, doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras, conflitos conjugais, mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

Uma pessoa com depressão não tem autocontrole do seu estado emocional. Sofre de humor depressivo, ou seja, sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa.

Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria. Tudo parece vazio, o mundo é visto sem cores, sem matizes de alegria. Muitos revelam-se sem sentimentos. Consideram-se um peso para os familiares e amigos, em casos extremos invocam a morte como forma de alívio para si e familiares. Fazem avaliação negativa acerca de si mesmo, do mundo e do futuro. Estas pessoas percebem as dificuldades como intransponíveis, tendo o desejo de por fim a um estado penoso. Os pensamentos suicidas variam desde o desejo de estar morto até planos detalhados de se matar.

Retardo motor, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, identificação do pensamento, falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa, falta de apetite, insónia ou sonolência. A insónia geralmente é intermediária ou terminal. A sonolência está mais associada à depressão chamada atípica.

Apetite geralmente diminuído, podendo ocorrer em algumas formas de depressão aumento do apetite, com maior interesse por carbohidratos e doces, dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese são alguns dos sintomas da depressão.

Já a ansiedade é é uma reacção que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia-a-dia que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação. A ansiedade é um assunto delicado tanto quanto a depressão.

A ansiedade no trabalho atrapalha, isso porque é difícil discernir o que realmente vale a preocupação “excessiva”. A ansiedade atrapalha muito o rendimento no trabalho e as relações interpessoais nesse ambiente.

Geralmente a pessoa com ansiedade vive com medo de falar em público, expectativa para datas importantes, preocupa-se demasiado com as entrevistas de emprego, provas, exames de saúde entre outras.

Contudo, algumas pessoas vivenciam esta reacção de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer a saúde emocional. Pois ninguém suporta tamanho nervosismo, medo, apreensão e preocupação.

Quem sofre com essa ansiedade costuma não ver muito espaço ou empatia para conversar sobre quão difícil é se relacionar com as pessoas, ou quão catastróficos podem ser seus pensamentos. Mas nem sempre a ansiedade é uma patologia. 

Por: Pérzia Sitóe

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