Zinedine Zidane continua à espera com paciência. Sem clube desde o fim da sua segunda passagem pelo Real Madrid, na primavera de 2021, o antigo médio-ofensivo tem um único objetivo em mente: assumir o comando da seleção francesa.

Depois de ver Didier Deschamps renovar o contrato até 2026 após o Mundial do Qatar, o sonho de Zidane está prestes a tornar-se realidade. No início do ano, Deschamps confirmou que deixará o cargo após a Copa do Mundo de 2026, abrindo caminho para o antigo número 10 dos Bleus.

“Sinto-me legítimo na seleção francesa, onde joguei durante quase 12, 13, 14 anos”, afirmou recentemente Zidane. “Claro que é um sonho. Estou ansioso”, acrescentou, antes de concluir:
“Sempre respeitei o futebol e as pessoas, por isso talvez ainda não seja o momento certo. Mas, quando for, será um enorme prazer se a oportunidade surgir.”

Rayan Cherki já está nos planos

Para muitos observadores, Zinedine Zidane já tem um nome-chave em mente para o futuro da equipa nacional: Rayan Cherki.

O jovem talento francês, que brilhou nos seus primeiros jogos com os Bleus durante o Final Four da Liga das Nações, teria impressionado o antigo treinador do Real Madrid. Zidane, aliás, elogiou o título de Cherki como melhor driblador da Ligue 1.

“É justo que ele tenha vencido. Fez uma excelente temporada e mereceu”, afirmou Zidane sobre o jovem jogador, agora transferido para o Manchester City.

Este novo passo na carreira de Cherki entusiasma também antigas figuras do futebol francês, como Jérôme Rothen, que acredita que Pep Guardiola poderá ser decisivo no desenvolvimento do ex-Lyonnais.

“Agora ele vai mudar de planeta ao juntar-se ao City. Guardiola vai moldá-lo à sua maneira, e se a química entre os dois funcionar, poderemos ter o renascimento da seleção francesa”, declarou Rothen à RMC.

“Desejo-lhe que, nos próximos meses, se torne o sucessor de Griezmann, Zidane ou mesmo Platini”, concluiu.