A Colonial Pipeline pagou quase 5 milhões de dólares aos hackers que lançaram o ciberataque à maior rede de oleodutos nos Estados Unidos com mais de 8.800 quilómetros de instalação. A transação terá sido realizada no próprio dia do ataque, na passada sexta-feira, refere a Bloomberg, citando duas fontes próximas da transação que adiantaram que o pagamento terá sido feito em criptomoedas – um método de pagamento não rastreável.
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Apesar de ter pago aos piratas informáticos quase de imediato, o sistema demorou a restaurar e a empresa teve mesmo que recorrer aos seus próprios backups de sistema para retomar o funcionamento pleno.
Contactada pela Reuters, a Colonial Pipeline recusou comentar.
Embora o ataque tenha visado a parte da rede de oleodutos, a empresa norte-americana viu-se obrigada a interromper todas as operações por precaução, tendo bombeado os primeiros litros de combustível esta quinta-feira.
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Coincidentemente, na quinta-feira passada – um dia antes do ataque e respetivo pagamento – a porta-voz da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, tinha apelado às empresas para que, em caso de ciberataque, não pagassem os regates impostos pelos criminosos.