Remi Lucidi era conhecido por tirar selfies no topo dos edifícios mais altos do mundo. Na lista das suas proezas está uma selfie no topo da Ponte 25 de Abril.
O francês Remi Lucidi, conhecido nas redes sociais por Remi Enigma, morreu na passada quinta-feira enquanto tentava uma das suas acrobacias radicais, aparentemente caindo de um arranha-céus em Hong Kong.
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Segundo contou a polícia à imprensa local, citada pelo The Guardian, o homem de 30 anos estava a escalar o edifício Tregunter Tower, na cidade de Hong Kong, e o seu corpo foi encontrado num pátio do prédio.
Lucidi terá pedido ao segurança da torre para entrar, dizendo-lhe que ia visitar um amigo que vivia no 40.º andar. Entrou, apanhou o elevador até ao 49.º andar e acedeu às escadas, tendo começado a subir o prédio por fora.
No 68.º andar, pelas 19h30, Lucidi terá batido na janela de um apartamento, mas uma funcionária doméstica no interior teve receio do homem e ignorou-o, segundo contou a mesma à polícia. Lucidi desapareceu de vista e a funcionária terá sido a última pessoa a vê-lo com vida.
Pouco depois, as autoridades foram alertadas para uma fuga de gás no prédio e, quando chegaram, viram então o corpo do acrobata, que terá partido um cano quando caiu.
Foi também encontrada a sua identificação e uma câmara que usava para captar as selfies e os momentos mais radicais das suas subidas perigosas.
‘Remi Enigma’ era conhecido por estas acrobacias, e a última publicação no Instagram foi criada na segunda-feira, no topo de um edifício em Hong Kong, com vista para a cidade. A fotografia tornou-se no centro das mensagens de condolências por parte dos fãs do francês.
Em julho do ano passado, Lucidi tirou uma fotografia no topo da Ponte de 25 de Abril, na qual é possível ver o Cristo Rei, em Almada, no fundo da imagem.
