Já são mais de 300 as vítimas mortais do forte sismo que abalou o Haiti este sábado. Há cerca de 2000 pessoas feridas e a destruição está por todo o lado.
O sudoeste do país foi o mais atingido pelo sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter. O epicentro ocorreu a 125 quilómetros da capital, Port-au-Prince.
As equipas de resgate continuam a tentar encontrar sobreviventes entre os escombros. Algumas cidades ficaram quase completamente arrasadas.
Os hospitais, já sobrecarregados pela pandemia, lutam com falta de recursos.
O primeiro-ministro, Ariel Henry, decretou o estado de emergência durante um mês e pede uma « solidariedade estruturada » para assegurar que a resposta seja coordenada de modo a evitar a confusão que se seguiu ao devastador terramoto de 2010, quando a ajuda foi lenta a chegar aos residentes, após a morte de cerca de 300.000 pessoas.
O chefe do governo disse que a Cruz Vermelha Internacional e os hospitais em áreas não afetadas estavam a ajudar a cuidar dos feridos, e apelou aos haitianos para a unidade.
« As necessidades são enormes ». Temos de cuidar dos feridos e fraturados, mas também fornecer alimentos, ajuda, abrigo temporário e apoio psicológico », afirmou
As ofertas de ajuda internacional multiplicam-se. Joe Biden autorizou uma resposta imediata e nomeou Samantha Power, Administradora da USAID, como a alta funcionária responsável pela que coordenação do esforço dos EUA para ajudar o Haiti, dizendo que os Estados Unidos são « um amigo próximo e duradouro do povo do Haiti ».