Halloween: estas testemunhas de fenómenos paranormais ainda não conseguem explicar o que viveram

Ruídos inexplicáveis, fenómenos sobrenaturais… Contam-nos três pessoas que viveram histórias dignas de uma noite de Halloween.

Uma sessão espírita que se descontrola, um espírito que assombra a sua casa, objectos que se movem sozinhos… Quando se assiste a um acontecimento estranho, é por vezes difícil encontrar uma explicação racional. Até ao ponto de acreditar que se está a assistir a um fenómeno paranormal.

Em vésperas do Halloween, falamos com várias pessoas que tiveram experiências surpreendentes. Elas partilham os seus medos, as suas dúvidas e as suas tentativas de explicação… Porque a maior parte delas não encontra nenhuma.

“Um grande casaco preto parecia flutuar no ar” – Marcos, 59 anos

Organizar uma noite para adolescentes numa casa de férias desocupada? Ainda por cima, numa aldeia remota das montanhas da Córsega? Uma ideia digna de um filme de terror… Mas Dominique e os seus amigos não faziam ideia do que os esperava quando entraram pela janela da velha casa, onde “um enorme retrato de um avô da casa” estava pendurado na sala de estar.

O grupo de amigos estava habituado a assustar-se uns aos outros e já tinha organizado sessões espíritas e passeios noturnos no meio do cemitério. Mas mais de quarenta anos depois dessa noite, Marcos ainda não consegue explicar o que aconteceu.

“No corredor, havia uma escadaria enorme com dois metros de largura e, no meio, um grande manto preto parecia flutuar no ar”, recorda. No início, o grupo de amigos pensou que se tratava de uma brincadeira: verificaram se o casaco estava preso de alguma forma, mas não encontraram nada. Saíram de casa e voltaram para ir buscar algumas coisas. Repararam então que o casaco estava agora no corrimão do segundo andar.

“Revistámos a casa toda porque não acreditámos. Não estava lá ninguém. Pusemos o casaco num cabide no corredor”, continua. Quando estava prestes a sair de casa para sempre, Dominique deu uma última olhadela pela janela… O casaco tinha voltado a mexer-se. “Fomos embora e nunca mais voltámos. E ninguém acreditou em nós.

Embora hoje a hipótese mais credível seja a de que eles próprios criaram “uma atmosfera misteriosa e mantiveram algo coletivamente com os [seus] cérebros”, Dominique ficou marcado por esta aventura: “Quando tinha 17 anos, pensei que eram fantasmas e costumava revistar o meu quarto antes de me deitar.

“Já fomos acordados por gargalhadas a meio da noite” – Sylvia*, 39 anos

Para Sylvie, não pode haver dúvidas. Só há uma explicação para as (muitas) experiências paranormais que tem tido desde criança: espíritos. “Sinto a sua presença assim que entro nos sítios”.

A mulher de trinta anos viveu durante algum tempo com o marido e o filho numa casa “conhecida por ser palco de fenómenos inexplicáveis”, ligados aos espíritos dos “antigos proprietários que eram muito apegados” à sua casa, explica.

“Já fomos acordados por risos a meio da noite, que duraram três horas”, conta. “Verificámos: não vinham da rua porque não estava lá ninguém. Até o nosso cão andava de um lado para o outro entre a sala e o quarto.

Ainda se lembra do último fenómeno estranho que viveu ali: “Estava na casa de banho, sozinha em casa. Ouvi uma batida na porta. Eram pequenas pancadas muito regulares, de poucos em poucos segundos. Os ruídos subiam pela porta até ao teto da casa de banho. “O nosso sótão não estava equipado. E o alçapão para lá chegar estava no quarto onde eu estava”, explica a mulher que já não tem medo deste tipo de fenómenos. Quando saiu da casa de banho, não estava ninguém em casa.

“O fantasma acolheu-nos” – Tahar, 24 anos

“Uma rapariga com quem eu andava disse-me que vivia com um colega de casa… mas também com um fantasma a que chamava Alberto. Ela acreditava nesse tipo de coisas. E eu ri-me dela”, diz Tahar. Durante uma noite inteira em casa dela, ele fingiu comunicar em voz alta com o fantasma… até que uma panela foi atirada de um armário e caiu sozinha.

“Não tenho qualquer explicação. Não estava na borda do armário. Nem eu nem a rapariga lhe tocámos”, explica Tahar, que ficou então um pouco assustado. “Tomei isso como uma ameaça… E nunca mais falei mal do Alberto.

Desde então, Tahar acredita em fenómenos paranormais. E afirma ter vivido vários deles. Como a vez em que passou a noite num Airbnb “assustador” com a ex-namorada. Quando chegaram, “a televisão estava a tocar e o rádio estava a tocar música assustadora”. E durante a noite, ele viu brevemente uma luz branca a pairar sobre a sua namorada na altura.

“Não havia nenhuma luz acesa no quarto. Nem havia qualquer luz penetrante vinda do exterior. As cortinas estavam fechadas, as janelas tinham tábuas e não davam para uma rua iluminada”, diz ele, antes de acrescentar com confiança: “Acho que era um espírito. Mas faz questão de nos tranquilizar: “Na noite seguinte, não havia nada. O fantasma tinha-nos aceite em sua casa.

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