Embora a possibilidade de um ciberataque pareça ter sido excluída nesta fase, as razões para este gigantesco apagão contra o fabricante japonês permanecem desconhecidas.
O gigante automóvel é afetado por uma falha no sistema. Desde a manhã de terça-feira, 29 de agosto, que uma enorme avaria informática paralisa a produção em 12 das 14 fábricas do grupo Toyota no Japão, mas o primeiro construtor automóvel do mundo explicou que, nesta fase, não suspeitava de um ataque informático.
“12 fábricas de automóveis, envolvendo 25 linhas de produção, não podem encomendar peças devido a uma falha no sistema”, disse uma porta-voz da Toyota à Agence France-Presse. “Por enquanto, não acreditamos que se trate de um ataque informático”, acrescentou.
As acções da Toyota, que tinham começado o dia em alta na Bolsa de Valores de Tóquio, caíram no vermelho na sequência das notícias, perdendo cerca de 0,6% por volta das 4h20, hora de Paris, enquanto o índice Nikkei ganhou 0,16%.
Produção mundial em forte aumento desde janeiro
No ano passado, a Toyota foi forçada a suspender toda a sua produção no Japão durante um dia devido a um ataque informático que afectou um dos seus fornecedores, a Kojima Industries. Depois de ter sido principalmente afetada no ano passado por perturbações na cadeia de abastecimento e por uma escassez de semicondutores, a produção global da Toyota acelerou acentuadamente desde o início deste ano.
A sua produção mundial ultrapassou os 5,6 milhões de veículos nos primeiros seis meses de 2023, um aumento de 10,3% em relação ao ano anterior e um novo recorde semestral para o grupo, de acordo com os números publicados no final de julho.
O grupo (que também inclui as marcas Lexus, Daihatsu e Hino) espera vender 11,38 milhões de veículos em todo o mundo no atual exercício financeiro de 2023/2024, o que constituiria um novo recorde e um aumento de 7,8% em termos anuais.
