As separações dos amantes afectam frequentemente a saúde mental. E se olharmos para o copo meio cheio?
Uma rutura amorosa pode, por vezes, parecer insuperável, mas não tem de ser vista como um fracasso. Muito pelo contrário, de facto. As rupturas conjugais são frequentemente acompanhadas de emoções negativas, como a tristeza e a raiva. É também um momento de interrogações e dúvidas, mas nem sempre no bom sentido. No entanto, este tipo de prova, por mais dolorosa que seja, também traz muitos benefícios, tanto pessoais como emocionais.
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Há muitas formas de mudar quando se acaba com alguém. É o que destaca Rosie Wilby, autora do podcast e do livro « The Breakup Monologues », num vídeo publicado pela BBC e captado pela « Slate ». « Às vezes, só através destas experiências dolorosas é que começamos a fazer as escolhas certas », sublinha a comediante, que se intitula « Rainha das Separações » no Instagram. Pôr fim a uma relação dá-nos uma ideia melhor do que queremos para o resto da nossa vida amorosa. Este período de transição é uma oportunidade para refletir sobre os nossos desejos, conhecendo-nos melhor, graças às nossas experiências passadas. « É interessante imaginar o que aconteceria se simplesmente esquecêssemos o passado de uma relação e partíssemos para outra », diz o especialista. O risco seria repetir os mesmos padrões, já não necessariamente adaptados às nossas necessidades actuais.
Além disso, o peso de um certo fardo mental pode ser retirado quando se rompe com alguém. Assim, este período de celibato pode ser uma oportunidade para voltar a concentrar-se em si próprio e dedicar-se a actividades que lhe fazem bem. Para despertar a melhor versão de si próprio e abrir-se a novas aventuras de uma forma mais saudável. Há certamente histórias fantásticas à sua espera algures…