Moçambique: Galp vai adiar o investimento em GNL até Moçambique garantir a segurança

A Galp Energia de Portugal (GALP.LS), parceiro do consórcio de gás liderado pela Exxon Mobil em Moçambique, não investirá até que as autoridades garantam segurança e estabilidade social, o que poderá levar tempo, disse o CEO Andy Brown.

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Isto marca um segundo revés para as esperanças de Moçambique de desenvolver um importante centro de gás natural liquefeito (GNL) nos próximos anos após a TotalEnergies (TOTF.PA) ter suspendido o seu próprio projecto de GNL no país.

Ataques na região de Cabo Delgado no norte de Moçambique, perto do projecto de gás natural liquefeito da Rovuma, no valor de 30 mil milhões de dólares, forçaram centenas de milhares de pessoas a fugir a área.

O governo moçambicano disse esperar que o consórcio tome a decisão final de investimento, já adiada a partir de 2020 devido à pandemia do coronavírus, este ano.

“Continuamos a monitorizar a evolução da segurança na região”, disse Todd Spitler, porta-voz da Exxon (XOM.N), acrescentando que a empresa está a trabalhar com o governo de Moçambique “para permitir o desenvolvimento deste recurso de classe mundial”.

“Antes de Galp começar a investir no projecto, o governo precisa de trabalhar com a população local para criar estabilidade e coesão social, bem como segurança, no terreno … Isso pode demorar algum tempo”, disse Brown.

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