Moçambique: Mais de 500 famílias vão receber apoio após queixas no centro do pais

O Instituto Nacional de Ação Social (INAS) de Moçambique assegura que vai apoiar 580 famílias que haviam sido excluídas de apoios por causa da covid-19, após protestos no centro do país, anunciou fonte oficial.

« Estas famílias não haviam sido listadas no atual processo », porque já receberam apoios anteriormente, após o ciclone Idai, mas o Governo considera « oportuna a sua reclamação », disse Abdul Razack, delegado do INAS na província de Sofala, centro do país.

Estão em curso ações de levantamento no distrito do Dondo, onde as queixas das famílias surgiram.

Milhares de pessoas protestaram no dia 11 junto ao edifício do governo distrital contra a exclusão das listas do subsídio de assistência devido à covid-19, alegando falta de transparência no processo de inscrição.

Os apoios em causa deverão beneficiar cerca de 186 mil famílias vulneráveis no centro do país, nos distritos de Dondo e Beira, com um subsídio mensal de 1.500 meticais (20 euros) por seis meses.

Está previsto que estas transferências diretas mensais beneficiem 1,1 milhões de famílias (35% da população pobre que vive nas áreas urbanas) durante seis meses.

O Governo moçambicano está ainda a responder aos impactos da covid-19 em todo o país com pagamentos adicionais a cerca de 600.000 famílias beneficiárias de programas sociais que vão receber três meses adicionais de pagamentos.

Moçambique regista um total acumulado de 1.903 mortes e 150.201 casos de covid-19, dos quais 97% recuperados e 44 internados.

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